Deputado pede CPI sobre violências em universidades paulistas

    Adriano Diogo quer investigar violações em festas e trotes de faculdades de São Paulo. Para ser aprovada, CPI precisa de 32 assinaturas
    Adriano Diogo
    Adriano Diogo, presidente da Comissão de Direitos Humanos – Foto: Alesp

    O deputado Adriano Diogo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alesp (Assembleia Legislativa de SP), propôs um requerimento,  na última terça-feira (18/11), para recolher assinaturas para a instauração de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as denúncias de violações de direitos humanos ocorridas em universidades- públicas e privadas- do Estado de São Paulo, em trotes, festas e no cotidiano acadêmico.

    O objetivo da proposta é “investigar, apurar e responsabilizar graves violações de direitos humanos ocorridas nas universidades do estado de São Paulo, por ocasião dos trotes, festas e ajuntamentos que tenham por objetivo ações coercitivas de exposição dos alunos a práticas de perversidade”, afirma Diogo.
    No dia 11, o deputado presidiu uma audiência na casa, onde estudantes relataram violações dos direitos humanos praticadas na FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), como estupros, trotes violentos, castigos físicos, machismo e homofobia.
    Para que a abertura da CPI seja levada para votação em plenário, no entanto, é preciso que 32 parlamentares assinem o documento. “Na oposição, há 24 deputados [do PT, PCdoB e Psol] que nos acompanham. A boa notícia é que, em conversas, mesmo por parte dos partidos da base de sustentação [do governador Geraldo Alckmin] não há restrições à iniciativa”, explica Diogo, que iniciou a coleta de assinaturas na terça-feira e continuará até sexta-feira, 21.
    Independente da instalação da CPI, no dia 25 haverá uma segunda audiência para tratar das violências na FMUSP, para a qual foi convocado José Otávio Auler, diretor da instituição.

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    paulo angelo do vale
    paulo angelo do vale
    9 anos atrás

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