Show Medicina: nos bastidores, humilhação e violência física

    Ritual de aceitação no grupo e os dois meses de preparação da apresentação artística anual são marcados por trotes e castigos violentos, forte assédio moral e até noitadas com prostitutas dentro da faculdade. Leia a segunda parte da série especial da Ponte sobre abusos na FMUSP
    Anúncio da 72ª edição do Show Medicina pintado sobre grafites na avenida Rebouças, em São Paulo. Foto: Reprodução

    O celular toca. Um rapaz na plateia atende:

    – Alô? Sim. Mãe de quem? A senhora está aqui na faculdade? Está bem, vou avisá-lo.

    O celular é desligado.

    – Olha, sua mãe está aqui – diz ao calouro, que está no palco acompanhado por dezenas de colegas.

    O jovem fica em choque. É madrugada e a ideia de que a mãe veio buscá-lo o envergonha diante de todos os presentes. Neste momento, um homem vestindo uma peruca entra no teatro correndo e gritando pelo “filho”. Sobe ao palco, joga-se em cima do calouro, derruba-o no chão e finge estuprá-lo. A mãe estuprando o filho.

    Passados alguns segundos de gargalhadas gerais, ambos se levantam e os veteranos iniciam uma contagem regressiva em coro.

    – Dez, nove, oito, sete, seis…

    Os calouros ficam tensos. Não sabem o que virá.

    – … cinco, quatro, três, dois, um! Sejam bem-vindos, vocês estão no Show Medicina! Parabéns!

    Alívio. Todos acabaram de ser aprovados no vestibular.

    Tradicional instituição da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), o Show Medicina, também conhecido simplesmente como Show, é um grupo que realiza anualmente uma apresentação teatral de veia humorística. No final de setembro deste ano, ganhou destaque no noticiário após seus integrantes pintarem um anúncio da 72ª edição sobre um grafite na avenida Rebouças, em São Paulo.

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    O Show Medicina está inscrito no CNPJ como uma empresa cuja atividade econômica principal é a “defesa de direitos sociais”. São desconhecidas, no entanto, quaisquer ações relacionadas a isso. Mas a instituição vai também muito além do espetáculo, do processo de criação artística e dos ensaios. Há muito mais do que o grave desrespeito à arte dos grafiteiros paulistanos. A Ponte ouviu quatro ex-integrantes do grupo, três deles sob anonimato por receio de serem hostilizados. Eles revelam que durante os dois intensos meses de preparação da apresentação anual, castigos físicos, trotes violentos e humilhações são a regra, tudo acompanhado do consumo abusivo de álcool e até de relações sexuais com prostitutas. A reportagem também assistiu à apresentação da edição deste ano do Show, a 72ª, numa noite de sábado no teatro da faculdade, localizado na avenida Dr. Arnaldo. Na ocasião, pôde constatar as referências, em tom jocoso, aos ex-integrantes e aos coletivos que denunciam machismo, homofobia e violências na FMUSP.

    Os abusos ocorridos no Show Medicina se inserem no contexto das graves violações aos direitos humanos que acontecem no ambiente universitário de uma das mais conceituadas faculdades do país, práticas reveladas no dia 11 de novembro pela Ponte. O professor Paulo Saldiva, que presidia a comissão que apura denúncias de violências, entre elas estupro, na  Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), pediu afastamento da instituição nesta quarta (12/11). De acordo com matéria publicada hoje, 14, na Folha de S. Paulo, o médico patologista “cansou de engolir sapo”.

    Contar no lado de fora o que acontece no lado de dentro do Show exige coragem, já que um dos princípios da instituição é a manutenção daquilo que seus membros chamam de “segredo”. A qualquer custo. Os integrantes que questionam ou deixam o grupo são ameaçados de “suicídio social” caso vazem informações sobre o que testemunharam e viveram. É exatamente o que os três ex-integrantes que preferiram não se identificar dizem sofrer atualmente. A descrição que segue é baseada em seus relatos.

    O sexismo e o vestibular

    Além do segredo, o Show Medicina se baseia em outros pilares sólidos. O respeito absoluto à hierarquia, a adoção de regras rígidas e o apelo à tradição de mais de sete décadas são a base da instituição. E as mais de sete décadas de tradição determinam, por exemplo, que o Show não é aberto a qualquer estudante da FMUSP. Apenas homens podem atuar, dançar e cantar. Às mulheres, no entanto, é permitido que integrem a chamada “Costura”. Ou seja, como o nome sugere, enquanto eles ensaiam e preparam o script, a cenografia, a iluminação e a sonoplastia, elas costuram o figurino que será usado na apresentação. Não sabem, porém, para que propósito servirá a prenda que confeccionam e desconhecem qualquer aspecto relacionado ao espetáculo e seus bastidores. Sua entrada nos locais de preparação é proibida.

    Participar do Show é sinônimo de status e poder. Logo que entram na faculdade, muitos calouros de Medicina sentem-se atraídos pela aura de mistério que cerca a instituição e se candidatam a integrá-la. Para serem aceitos, no entanto, devem passar pelo “vestibular”. Os novatos são informados sobre data, horário e local do teste, recebem um conteúdo a ser estudado para a prova teórica e são orientados a preparar uma cena de humor.

    Símbolo do Show Medicina. Foto: Reprodução

    No dia marcado, o vestibular tem início por volta das 20 horas. Os trotes e a humilhação pública começam um pouco depois, quando a correção da prova é feita. Alunos do sexto ano do curso leem em voz alta as respostas e blasfemam: “Essa resposta é um absurdo!”. Rasgam as folhas de papel e ameaçam não aceitar o calouro no Show. Em seguida, trazem garrafas de bebida alcoólica e obrigam os novatos a ingeri-la.

    – Eu quero ver você beber e eu quero ver bolhas! – grita o veterano. As bolhas são a “prova” de que o “vestibulando” está de fato engolindo o conteúdo da garrafa.

    A essa altura os aspirantes a membros do Show Medicina já se deram conta de que ninguém avaliará de fato a prova teórica: começa então a fase prática do vestibular. Além do teste de resistência ao álcool, os calouros devem aguentar horas de xingamentos e humilhações. “Você é cotista!”, gritam para um deles, deixando claro que se trata de uma ofensa. “Você costuma ficar com caras? Você chupa pau?”, perguntam a outro. Em seguida, todos apresentam a cena de humor que prepararam especialmente para o momento. São ridicularizados. Ouvem que nunca existiu na história um grupo de calouros tão ruim. Recebem ordem de tirarem toda a roupa. Quem não obedecer, está fora. Neste momento, muitos desistem e vão embora. Os que permanecem ficam em pé, todos nus, esperando o resultado. Mas não importa a qualidade da cena apresentada, não importa a nota na prova teórica. Quem chegou até aqui está dentro. “A grande função do vestibular é você entender quem manda ali”, diz um dos ex-integrantes ouvidos pela reportagem.

    Lei do silêncio

    Na mesma madrugada ou durante o dia, os desistentes são procurados e alertados a não revelarem o “segredo”. “Suicídio social” é o destino reservado aos que quebram o pacto. Viverão no completo ostracismo durante o curso, não serão ensinados quando se tornarem internos e podem até ser boicotados profissionalmente depois de formados.

    Sob segredo absoluto também devem ser mantidos os dois meses no segundo semestre do ano usados para a preparação da apresentação teatral. São longas jornadas noite adentro. No primeiro mês, são reservadas as terças e quintas, das 20 horas às 4 ou 5 horas do dia seguinte. Os calouros são sempre os últimos a irem embora, pois são os responsáveis pela limpeza do teatro que os veteranos “brincam de sujar” com cerveja, latinhas e vômitos.

    Os participantes são divididos por tarefas: cenografia, sonoplastia, iluminação, coral, balé… A disciplina é rígida. Cada minuto de atraso pode resultar em duras punições. A qualquer momento, um integrante pode ser convocado a se dirigir à frente do palco e ser obrigado a se despir. Houve casos até em que os jovens tiveram de passar pedras de gelo no pênis e nos testículos ou a sentar nus em sacos de gelo. Como rito de passagem, os integrantes que estão em seu segundo ano no Show e que desejam entrar para o coral devem beber até não aguentar mais. Os calouros, obviamente, são os que mais sofrem. São sempre lembrados de sua condição de “inferioridade”. De “brincadeira”, são constantemente atingidos por latinhas e alvos de banhos de cerveja gelada.

    “Nos mandaram tirar a roupa, arremessaram bolas de papel nos testículos dos alunos, obrigavam-nos a pegar laranjas com as nádegas e colocá-las num balde”

    No segundo mês, a carga horária aumenta consideravelmente: as noites de segunda à quinta-feira e os sábados e domingos inteiros devem ser de dedicação exclusiva. A frequência dos estudantes nas aulas da faculdade é prejudicada por conta do trabalho exaustivo. “Você recebe em cerveja e prestígio social.” São madrugadas regadas a muito álcool – há uma divisão, a dos chamados “bebuns”, responsável por manter o fornecimento ininterrupto de bebida. Por causa disso, os acidentes são comuns. A combinação do álcool com pregos e martelos usados na montagem da cenografia são a causa de muitos deles.

    Os trotes, castigos físicos e as humilhações continuam. Muitas vezes os participantes são amarrados a uma cadeira e obrigados a beber. Outros estão tão embriagados que escorregam no próprio vômito e caem no chão. Em uma das edições do Show Medicina, por exemplo, um aluno bateu a cabeça no piso e ganhou um hematoma cerebral que o poderia ter matado ou ocasionado perda de funções.

    Prostituição

    Um dos momentos mais marcantes do período de preparação da apresentação teatral é a noite em que ocorre o chamado Social do Show, também conhecido pela sigla SS, considerado o maior segredo do Show Medicina. Os calouros são avisados a comparecer ao teatro vestindo um terno, pois jantarão num dos restaurantes mais caros da cidade. Ex-integrantes da instituição, hoje médicos respeitados, pagarão a conta e discorrerão sobre o exercício da profissão.

    Mas não é isso que acontece. Os estudantes são levados a uma suíte presidencial de um motel, onde prostitutas os aguardam. O acesso a elas também é hierarquizado: diretores do Show Medicina e alunos do sexto ano têm prioridade. De acordo com os relatos ouvidos pela reportagem, ninguém é obrigado a fazer sexo com as garotas, mas há no ar certa pressão social. “Você precisa mostrar um lado macho, viril, para ser reconhecido.” Alguns dos alunos, inclusive, iniciam a vida sexual em um SS.

    Em outro dia, o Social do Show acontece nas próprias dependências da FMUSP. Ao chegarem ao teatro da faculdade, os calouros são surpreendidos com a presença das prostitutas atrás das cortinas. Segundo os ex-integrantes do Show Medicina que deram depoimento à Ponte, em geral as garotas são submetidas a situações extremamente degradantes.

    Perseguições a quem revela o ‘segredo’

    Um dos estudantes que falou à reportagem diz ter participado do Show Medicina entre 2008 e 2014. Sua saída foi motivada pela não aceitação de que mulheres participassem do vestibular, reivindicação apresentada pelo coletivo feminista Geni, fundado na FMUSP no fim do ano passado. O anúncio do rompimento foi feito no Facebook, seguido de mensagens com xingamentos e ameaças, inclusive de agressão física.

    Em fase de estágio no Hospital das Clínicas, o aluno conta que passou a ser assediado por residentes “sapos” e “sapas”, como são conhecidos, respectivamente, os integrantes do Show Medicina e da Costura que já terminaram a graduação. Eles se negavam a lhe passar procedimentos. Certo dia, relata, durante o horário de plantão no pronto-socorro, um residente o chamou para uma área vazia do hospital e começou a ofendê-lo: “Você é um bosta, você não vale nada, está falando mal do show para aparecer”, teria dito. Assédios e ameaças de agressão continuaram até sua formatura, em 31 de outubro.

    As práticas de abusos e trotes violentos já fazem parte da “tradição” do Show Medicina há pelo menos duas décadas. O médico Luís Fernando Tófoli, professor de Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e ex-aluno da FMUSP, conta que sua participação no vestibular da instituição, no início da década de 1990, rendeu-lhe, entre outras coisas, marcas de dentes cravados em uma nádega. “Nos mandaram tirar a roupa, arremessaram bolas de papel nos testículos dos alunos, obrigavam-nos a pegar laranjas com a bunda e colocá-las num balde”, relata. “Aí vinha um funcionário da faculdade segurando um pênis de madeira e ficava roçando-o nas nádegas dos meninos. Não chegava a penetrar, mas passava perto do orifício anal”, completa.

    “Cria-se um ritual de segredo e de cumplicidade, com rituais de abuso, de espancamento, de piada de tortura. E como quem é abusado depois passa a abusar, quem foi abusado não denuncia, porque ele abusou de outro aluno”

    Depois de aprovado, foi somente a um ensaio e nunca mais apareceu. “Eu não sabia que a prova seria assim. Se soubesse, nunca teria participado.” Em 1993, como integrante do Centro Acadêmico Oswaldo Cruz (Caoc), Tófoli denunciou as violências e, como consequência, a diretoria da faculdade decidiu que o Show ficasse sem acesso ao teatro, medida que durou dois anos. “Do ponto de vista de alguém que foi professor do curso de Medicina em uma universidade cearense por 11 anos, o que posso dizer é que os estudantes de Medicina de São Paulo são mais violentos. Aqui há algo que foi se transformando em tradição. Acho que a grande questão é a cumplicidade do silêncio”, analisa.

    Para o professor da Unicamp, as práticas e abusos seguem existindo porque não foram tomadas as providências necessárias há 20 anos, quando ele e outros colegas fizeram a denúncia. “Essas práticas não foram consideradas importantes ou eram minimizadas. Acho que as coisas pioraram por falta de atitude, de responsabilização. Espero que a FMUSP dê um grande exemplo nesse sentido.”

    Heloísa Buarque de Almeida, coordenadora do programa USP Diversidade e professora de estudos de gênero na antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), pesquisa a ocorrência de violência sexual, machismo, homofobia e trotes violentos na FMUSP desde que foi procurada pelos coletivos da faculdade, há alguns meses. Ela compara o Show Medicina às fraternidades existentes em algumas universidades dos Estados Unidos, “espaços de muita violência e onde há a lógica de rituais secretos. O Show Medicina funciona de um jeito muito parecido”, analisa. “Cria-se um ritual de segredo e de cumplicidade, com rituais de abuso, de espancamento, de piada de tortura. E como quem é abusado depois passa a abusar, quem foi abusado não denuncia, porque ele abusou de outro aluno.”

    Outro lado

    A reportagem tentou contato com a diretoria do Show Medicina em 7 de novembro. Cinco dias depois, insistiu. Como resposta, afirmaram que se manifestariam até esta sexta-feira, 14. No entanto, não haviam dado um retorno até a publicação desta reportagem.

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    Helena
    Helena
    9 anos atrás

    Toda essa história de violência e abuso já está ficando cansativa, mas o artigo cativa pelo modo como foi escrito. Parabéns ao excelente trabalho de jornalismo. A introdução prende o leitor do começo.
    Com estudante de outro curso de Medicina, me imaginei (ou aos meus colegas, já que a mulheres não é permitido) nessa situação do Show Medicina. Absurdo! Falem o que falarem, em nenhuma outra Universidade ou faculdade há um abuso tão institucionalizado como esse, com CNPJ e Razão Social. Perguntem a qualquer um o que significa o Show Medicina na faculdade colega de Ribeirão Preto. É um show de cultura, criatividade e questionamento social. Pena que após passar no vestibular uma parcela (para não generalizar) dos porquinhos emburrecem e se submetem ou perpetuam situações como essa. Como seus pais se sentiriam? Como professores deixam este tipo de prática se perpetuar?
    Quanto mais leio estes artigos, mais sortuda me sinto.

    Pedro
    Pedro
    9 anos atrás

    Eu achava que a principal marca do Show Medicina era a péssima qualidade dos eventos e amadorismo artistico. Pelo jeito nao sao. Ah, claro, além de realizarem um espetaculo inassistivel, uma agressao a qualquer apreciador do humor ou teatro, eles também vandalizam os bons grafites feitos no tunel da rebouças: sao anti-arte. Mas isso é normal: o jovem brasileiro pasteurizado para passar em concurso publico (o psicotécnico da classe média, vulgo vestibular) tem pouco acesso a arte.

    Enfim, tudo que ocorre dentro da FMUSP segue o mesmo tema. A Faculdade omissa entrega aos alunos espaços de impunidade completa para exercerem atividades sub-amadoras como pretexto para um comportamento violento. A Atlética tem tanto a ver com esporte quanto as boates do Maroni, o Show é tao artistico quanto….uma boate do Maroni: enfim, sempre o mesmo padrao. Espero que os comitês nao decidam que o alcool é o culpado. Alcool nao estupra, na cria rituais, pactos de silêncio ou ameaças no ambiente de trabalho. Complicar a vida profissional de um interno ou residente por causa disso é prova concreta de assédio moral.

    Se a graduaçao FMUSP fosse séria, faria o simples: encerraria as atividades desses grupos (Show, AAAOC, etc) profissionalizaria a gestao destes espaços garantindo melhor uso de suas dependências. Por acaso o site internet da FMUSP é feito por alunos ou por profissionais contratados?

    Nota final: novamente, os abusos descritos nao cabem aos professores da escola avaliarem. Tratam-se de violências com consequencias previstas no codigo penal do pais: nao ha motivo algum para colocar os professores entre a justiça e esses individuos.

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