Desde que os algoritmos passaram a ser mediadores entre o conteúdo e o público que lê notícias, não basta ler ou apoiar o conteúdo da Ponte — é preciso comentar, curtir e compartilhar a nossa causa

O jornalismo nunca mais foi o mesmo desde que os algoritmos passaram a ser mediadores entre o conteúdo e o público. E essa mudança, que veio se impondo nas últimas duas décadas, colocou o leitor no centro da questão. Se antes o ente chamado jornalismo definia o que era o “interesse público”, hoje as rédeas estão nas mãos de leitores como você.
Com as redes sociais e motores de busca baseados em interesses lidos a partir de interações ou pesquisas, o que é relevante e o que não é fica a cargo dos leitores — o que forçou o jornalismo a mudar, mas, por outro lado, deu espaço para a nossa dependência das máquinas.
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Nunca os veículos digitais como a Ponte precisaram tanto de seus leitores para furar a bolha e chegar em mais gente. Essas plataformas funcionam a partir da lógica de quanto mais gente está interagindo ou pesquisando determinado assunto, mais a plataforma vai sugerir o mesmo conteúdo para outras pessoas. Uma curtida, um comentário, um compartilhamento fazem toda a diferença na entrega do conteúdo, inclusive para você nas redes sociais. Sei que parece papo de influencer, mas é a era que estamos vivendo agora.
Talvez você, leitor, nos siga no Instagram, mas nunca tenha visto um conteúdo nosso aparecer na sua linha do tempo. Isso acontece porque você precisa “treinar” a máquina para entender que a Ponte é de seu interesse. Para isso, acesse nossa página, curta, deixe comentários, salve ou compartilhe alguns posts. É o que chamamos de engajamento nas redes sociais, ou seja, a interação com o conteúdo. A mesma atitude realizada por muitas pessoas demonstrará ao tal algoritmo que aquele tema é relevante e vai distribuí-lo para outras pessoas fora do nosso círculo de leitores e apoiadores fiéis.
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Muitas vezes, acabamos entregando nosso engajamento para a extrema-direita de graça, ao compartilhar seus vídeos, comentar seus conteúdos e etc, deixando de privilegiar o conteúdo que realmente apoiamos.
A lei Anti-Oruam, na nossa avaliação, é um exemplo disso. Só “pegou” ao usar o engajamento tanto de quem gosta do artista quanto quem não gosta. Tem sido assim que a direita tem operado nas redes sociais e, muitas vezes, sem querer, damos holofote para isso apenas por comentar ou compartilhar o assunto. Falem bem, falem mal, mas falem de mim, é a máxima da era que vivemos.
Nesta newsletter, portanto, trago um desafio a você — caso tenha chegado até aqui no texto. E, fique tranquilo, desta vez não vou pedir dinheiro (mas também não o estou negando, ok?)! Te convido para ser um dos nossos divulgadores. É bem simples: abra nosso Instagram, curta, comente ou compartilhe 5 posts nossos, podem ser recentes ou não. Caso você ainda não nos siga, passe a nos seguir por lá.
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Você também pode indicar que quer que o Instagram priorize nosso conteúdo no seu feed. Para isso, basta acessar @pontejornalismo no Instagram, tocar na opção “Seguindo”, e adicioná-la à lista de favoritos (você pode incluir outros veículos jornalísticos da sua confiança nessa mesma lista). E, para demonstrar ao algoritmo do Google Notícias que você realmente quer o nosso conteúdo, passe a seguir a página da Ponte por lá.
E aí, a Ponte pode contar com você?
Este artigo foi publicado originalmente na newsletter semanal da Ponte: clique aqui para assinar e receber textos exclusivos, reportagens da semana e mais na sua caixa de e-mail