“Casos de crimes contra jornalistas em Minas Gerais deveriam ser federalizados”

    Para Alessandra Mello, presidenta do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, a impunidade é um fator que agrava a violência contra os profissionais de imprensa no estado. Desde 2013, foram quatro assassinatos

     

    Por Alessandra Dantas (reportagem) e
    Otávio Zonatto (vídeo e edição),
    especial para a Ponte

    Desde 2013, quatro jornalistas foram assassinados em Minas Gerais. O caso mais recente é o de Maurício Rosa, dono do jornal “O Grito”, morto com cinco tiros no último dia 17 de agosto em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte. A execução de Rosa ainda está sendo apurada, por isso não se pode afirmar que o crime esteja ligado ao exercício da profissão. No Brasil, segundo dados do Committee to Protect Journalists (CPJ), dos Estados Unidos, 39 profissionais foram mortos desde 1992 em decorrência direta da atividade jornalística. Em entrevista em vídeo à Ponte Jornalismo, a repórter e presidenta interina do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Alessandra Mello, aponta a federalização de crimes contra jornalistas como medida de combate à impunidade.

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