Movimentos negros marcham contra genocídio do povo preto, Bolsonaro, Doria e Covas em SP

    Edição número 16 da Marcha da Consciência Negra cobra resposta do Estado quanto a morte de negros e a política paulista de que a polícia ‘atira para matar’

    “Vida, liberdade e futuro.” |Foto: Daniel Arroyo/Ponte

    Milhares de pessoas negras marcharam da Avenida Paulista, área rica de São Paulo, até o Teatro Municipal para celebrar o dia da Consciência Negra e cobrar respostas do estado na tarde desta quarta-feira (20/11). A 16ª marcha destacou o “aprofundamento do projeto de genocídio do povo negro e pobre” desde a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

    Marcha desce a rua da Consolação na cidade de São Paulo |Foto: Daniel Arroyo/Ponte

    Além do presidente, as críticas eram direcionadas ao governador paulista, João Doria, e ao prefeito paulistano, Bruno Covas, ambos do PSDB. “Marchamos contra o governador João Doria, eleito afirmando que ‘a partir de janeiro, a polícia atiraria para matar’. Nós sabemos quem está na mira da bala, sabemos a quem se dirige o discurso de ódio e sabemos o que os ataques contra os direitos humanos estão provocando em nossa sociedade”, diz levante que chamou para o ato.

    “Contra o genocídio da juventude preta” |Foto: Daniel Arroyo/Ponte

    Participaram da marcha movimentos populares como o MNU (Movimento Negro Unificado), Educafro, Uniafro, Frente Estadual para o Desencarceramento e Amparar. Também marcaram presenças políticas como as deputadas estaduais Erica Malunguinho e Érika Hilton, da Bancada Ativista, ambas do Psol.

    Veja as fotos do ato:

    Faixa da Frente Estadual pelo Desencarceramento de São Paulo |Foto: Daniel Arroyo/Ponte
    Marcha se concentrou em frente ao MASP |Foto: Daniel Arroyo/Ponte
    Marcha foi encerrada no Teatro Municipal, na região central da cidade de São Paulo |Foto: Daniel Arroyo/Ponte
    Grafite na Rua da Consolação, em São Paulo |Foto: Daniel Arroyo/Ponte
    Manifestantes caminham em direção ao Teatro Municipal |Foto: Daniel Arroyo/Ponte
    Bandeira do Movimento Negro Unificado |Foto: Daniel Arroyo/Ponte
    Carro de som desce a rua da Consolação, em São Paulo |Foto: Daniel Arroyo/Ponte
    Faixa estendida em frente ao Masp |Foto: Daniel Arroyo/Ponte
    Milton Barbosa discursa em frente ao Teatro Municipal, no centro da cidade de São Paulo |Foto: Daniel Arroyo/Ponte

    Já que Tamo junto até aqui…

    Que tal entrar de vez para o time da Ponte? Você sabe que o nosso trabalho incomoda muita gente. Não por acaso, somos vítimas constantes de ataques, que já até colocaram o nosso site fora do ar. Justamente por isso nunca fez tanto sentido pedir ajuda para quem tá junto, pra quem defende a Ponte e a luta por justiça: você.

    Com o Tamo Junto, você ajuda a manter a Ponte de pé com uma contribuição mensal ou anual. Também passa a participar ativamente do dia a dia do jornal, com acesso aos bastidores da nossa redação e matérias como a que você acabou de ler. Acesse: ponte.colabore.com/tamojunto.

    Todo jornalismo tem um lado. Ajude quem está do seu.

    Ajude

    mais lidas