No episódio 14, falamos da morte de mais uma vítima da política de extermínio do governo do Rio, como a flexibilização do porte de armas vai gerar mais mortes – inclusive de policiais -, o feminicídio de Larissa e o que estão achando do nosso novo site
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O Rio de Janeiro tem sofrido ataques diários ao fundamental direito humano: o direito à vida. Da semana passada para cá, operações policiais do governo de Wilson Witzel têm ocorrido e gerado mortes sempre com um endereço: as favelas, os corpos negros, pobres e periféricos, considerados descartáveis por quem dita as regras. Na última terça-feira (14/5), no Complexo do Alemão, o assassinato do professor de jiu-jitsu Jean Rodrigo Aldovandre, 39 anos, gerou grande comoção, para além do violento fato em si, por causa do desabafo emocionado da mãe dele, dona Sandra: “Quando a polícia dele vai acabar? Parar de matar o meu filho, os filhos da gente e vai prender bandido?”. Paloma Vasconcelos conta um pouco do clima de terror que tem abalado as comunidades no Rio.
No episódio 14, também falamos sobre a denúncia do Ministério Público que enquadrou Jonatas Araújos dos Santos, que matou a pauladas a trans Larissa Rodrigues, 21 anos, no crime de feminicídio. O promotor Romeu Galiano Zanelli Junior considerou que Larissa deveria ser tratada como mulher e sua morte foi motivada pelo “desprezo a sua condição de mulher”, portanto, feminicídio. A Justiça de SP aceitou a denúncia na segunda-feira (13/5).
O decreto de porte de armas de Bolsonaro também voltou ao tema, dessa vez sobre alguns artigos específicos e o quanto eles vão aumentar a violência, inclusive contra os policiais.
Além disso, Paloma Vasconcelos e Maria Teresa Cruz falam sobre o novo visual da Ponte após novo projeto gráfico que colocamos no ar nesta quarta-feira (15/5). Liga o som!