Subtenente é expulso da PM por estuprar e matar jovem em SP

    Ivo Ferreira de Oliveira está preso no presídio militar Romão Gomes desde 2016, quando abusou e matou uma vendedora em Registro, sul do Estado

    Ivo está preso em complexo militar, mas será transferido após expulsão | Foto: arquivo pessoal

    A Polícia Militar do Estado de São Paulo expulsou o subtenente Ivo Ferreira de Oliveira, de 50 anos, acusado de estuprar e matar a vendedora Janaína da Silva Santos, de 28 anos. O caso aconteceu em 2016 em Registro, cidade no Vale do Ribeira, no Sul do Estado.

    Em texto divulgado no Diário Oficial, a corporação aponta que a expulsão é embasada por ter cometidos “atos contrários à instituição, ao Estado e aos direito humanos fundamentais e desonrosos”, sendo transgressão disciplinar “de natureza grave”.

    Oliveira está preso desde agosto de 2016, quando foi comprovado o crime. Em julho, Janaína desapareceu após o trabalho. Investigações da Polícia Civil apontaram que ela aceitou uma carona do policial, pois este era ex-marido de uma amiga da vendedora. No carro, Ivo a agrediu, estuprou e matou, segundo a apuração.

    Câmeras de segurança flagraram o momento em que Janaína entra no carro de Ivo no dia 28 de julho de 2016. Seu corpo foi encontrado apenas em 5 de agosto e, após confirmação de Ivo como suspeito, sua prisão feita no dia 21 do mesmo mês. O carro do então PM tinha manchas de sangue.

    Janaína era amiga da ex-mulher do oficial | Foto: Reprodução/Facebook

    O agora ex-subtenente segue preso no Presídio Militar Romão Gomes, na capital paulista. Não há prazo definido nem para qual unidade penitenciária ele será transferido com a expulsão da corporação.

    Questionada pela reportagem, a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo), através de sua assessoria de imprensa terceirizada, a CDN Comunicação, apontou que “a expulsão do policial militar foi publicada no Diário Oficial na quinta-feira (18/01) e, até o momento, o mesmo permanece detido no Presídio Militar Romão Gomes”. O caso foi investigado por inquérito policial pela Delegacia de Investigações Gerais de Registro. “O Policial Militar foi preso em agosto de 2016 após o exame de luminol dar positivo para sangue em seu veículo”, seguiu a pasta, em nota.

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