LIVRO RETRATA A ANCESTRALIDADE E DIVERSIDADE DE MULHERES AMEFRICANAS

Artigo de Jéssica Santos Imagem: Divulgação/Reprodução

Lançamento da Dandara editora, o livro “Vozes Mulheres da Améfrica Ladina” faz um mergulho nas vivências de mulheres negras na América Latina.

Na análise da jornalista e editora de relacionamento da Ponte, Jessica Santos, a obra faz reflexões e um resgate ancestral das experiências de vida das mulheres amefricanas a partir de suas lutas e apagamentos.

Entre elas, estão as brasileiras Mãe Marina Tunirê e Mãe Edna de Baru, as argentinas Nélida Wisneke e Tixa Cámera, as paraguaias Barbara Araceli Medina e Mayelle Villalba e as colombianas Virgelina Chará e Nereida Aviles Rojas.

O livro trabalha o conceito de “escrevivência”, cunhado pela escritora Conceição Evaristo, e busca homenagear a passagem de ativistas, professoras, mães – biológicas e de santo, antropólogas e historiadoras pelo mundo.

“Para além de nossas fronteiras, o livro busca aproximar as vivências de negras em outros países, um movimento de reconexão necessários para o crescimento e fortalecimento do feminismo negro na América Latina”, avalia Jessica.

Angela Maria de Souza, Júlia Batista Alves e Flávia Dorneles Ramos, organizadoras da obra, destacam também o conceito de Améfrica Ladina, cunhado pela intelectual Lelia Gonzales.

“Registrar as histórias das mulheres que nos circundam das domésticas analfabetas como minha avó às vice-presidentes como a colombiana Francia Marquez é registrar a vida-luta de quem move o mundo”.