Edição número 16 da Marcha da Consciência Negra cobra resposta do Estado quanto a morte de negros e a política paulista de que a polícia ‘atira para matar’
Milhares de pessoas negras marcharam da Avenida Paulista, área rica de São Paulo, até o Teatro Municipal para celebrar o dia da Consciência Negra e cobrar respostas do estado na tarde desta quarta-feira (20/11). A 16ª marcha destacou o “aprofundamento do projeto de genocídio do povo negro e pobre” desde a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Além do presidente, as críticas eram direcionadas ao governador paulista, João Doria, e ao prefeito paulistano, Bruno Covas, ambos do PSDB. “Marchamos contra o governador João Doria, eleito afirmando que ‘a partir de janeiro, a polícia atiraria para matar’. Nós sabemos quem está na mira da bala, sabemos a quem se dirige o discurso de ódio e sabemos o que os ataques contra os direitos humanos estão provocando em nossa sociedade”, diz levante que chamou para o ato.
Participaram da marcha movimentos populares como o MNU (Movimento Negro Unificado), Educafro, Uniafro, Frente Estadual para o Desencarceramento e Amparar. Também marcaram presenças políticas como as deputadas estaduais Erica Malunguinho e Érika Hilton, da Bancada Ativista, ambas do Psol.
Veja as fotos do ato: