Artigo | Um tumbeiro chamado Carandiru
“A gente combinamos de não morrer”, escreveu Conceição Evaristo. E esse não-morrer é defender nossa existência e nossa memória, como faz Maurício Monteiro.
“A gente combinamos de não morrer”, escreveu Conceição Evaristo. E esse não-morrer é defender nossa existência e nossa memória, como faz Maurício Monteiro.
Educador social — impedido pelo governo Tarcísio de levar adiante seu projeto sobre a história da chacina no Espaço Memória Carandiru (EMC) — luta para não ser calado, no ano em que policiais tiveram suas penas extintas.
Ministério Público recorreu de acórdão do TJ-SP que extinguiu as penas dos 74 condenados pelo massacre na Casa de Detenção de São Paulo, em 1992.
Ao justificar que morte de 111 presos foi ‘ato legítimo’, TJSP resgatou boato sobre uma ‘facção marxista’ de detentos, usado há 40 anos para atacar políticas de defesa dos direitos humanos nas prisões de SP.