No episódio 53, trazemos um resumo do debate gerado a partir da morte do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega em Esplanada (BA)
A morte do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega em operação da Polícia Civil da Bahia no dia 9 de fevereiro marcou o noticiário nacional a semana toda.
Afinal, o ex-PM capitão do Bope foi morto pelas circunstâncias de um tiroteio, conforme aponta a versão oficial, ou seria um arquivo vivo que por saber demais foi exterminado, como especialista ouvido pela Ponte apontou?
Além de chefiar o ‘Escritório do Crime’, grupo de extermínio miliciano que atua na zona oeste do Rio de Janeiro e que teria ligação com o assassinato da vereadora Marielle Franco, em 14 de março de 2018, Adriano tinha relação com o atual senador Flávio Bolsonaro.
Quando o filho do presidente ainda era deputado estadual, empregou duas pessoas da família do miliciano em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, além de homenagear o policial, que já tinha homicídios em seu currículo, duas vezes.
O caso todo levanta mais dúvidas do que respostas. A Justiça do RJ proibiu a cremação do corpo de Adriano que deverá, a pedido da família, passar por nova perícia.
Sobe o som!