Em um mês, 54 pessoas foram mortas pelas forças de segurança, uma alta de 42%. Especialista avalia que, após ter sido pressionado e mudar discurso, governo voltou às características letais registradas no ano passado.
Câmeras de segurança registraram jovens rendidos. Exames indicaram não haver vestígio de disparos nas mãos deles, e perícia constatou que tiros de policiais vieram de cima para baixo. PMs alegaram confronto e legítima defesa.
35 anos depois da descoberta da vala de Perus, retratação oficial do Estado brasileiro não impede que práticas de desaparecimentos forçados continuem vitimando populações vulneráveis no país.
MP-SP recorreu de decisão proferida em janeiro pela Justiça de São Paulo. Carlos Henrique de Jesus, de 15 anos, e Rian Jorge dos Santos, de 18, foram mortos pelo guarda Samuel Alves dos Anjos, em março de 2020 na zona leste de São Paulo.