PM atira em 4 pessoas dentro de pizzaria por faltar refrigerante em sua entrega

    Policial teria ido ao estabelecimento cobrar a bebida com outros dois amigos e baleou funcionários e clientes depois de uma discussão em pizzaria de Mauá (SP)

    Pizzaria em que o PM teria baleado as pessoas após a discussão | Foto: Google Street View

    Um policial militar atirou em quatro pessoas dentro de uma pizzaria de Mauá, cidade localizada no ABC Paulista, na Grande São Paulo. O motivo teria sido uma discussão motivada por causa de um possível erro na encomenda: ele recebeu em sua casa apenas com os alimentos e sem o refrigerante.

    Segundo a rádio BandNews, o policial deu conta de que o pedido estava incompleto e decidiu ir com dois amigos tirar satisfação no estabelecimento. Lá, discutiu com os funcionários. Os disparos aconteceram após um dos amigos ter recebido um soco quando tentou abrir a geladeira do local e pegar o refrigerante, supostamente esquecido na entrega. Foi então que o PM sacou sua arma e atirou. Os disparos atingiram quatro pessoas, sendo dois funcionários do local e dois clientes. Eles foram encaminhados para hospitais da região e não correm risco de morte.

    Acionada, a SSP explica que abriu IPM (Inquérito Policial Militar ) “para apurar a conduta do policial investigado”. “Imagens das câmeras de segurança estão sendo analisadas e testemunha foram ouvidas”, sustenta a pasta. O B. O. (Boletim de Ocorrência) classifica o caso como “lesão corporal”.

    A SSP não detalhou se o policial agressor está presou no Presídio Militar Romão Gomes ou se retornou normalmente aos trabalhos. Ele responderá por crime comum, pois a ocorrência aconteceu em seu período de folga. Segundo a secretaria, “a Corregedoria acompanha o caso”.

    A Ponte acionou a Corregedoria da Polícia Militar, que até o momento aguardava a decisão do delegado do 1º DP (Distrito Policial) de Mauá para saber do encaminhamento desta ocorrência. “A arma será recolhida pelo comando da área e, ao final do processo, responderá pelo ilícito penal que repercutirá no administrativo”, explica o corregedor, Coronel Marcelino Fernandes.

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