Ponte é menção honrosa no prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos

    Série feita em parceria com Colabora e Amazônia Real também venceu o Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos na categoria multimídia este ano

    Bruna, mãe de Marcus Vinícius, 14 anos, morto em ação policial no Rio, foi personagem da reportagem assinada pela equipe da Ponte; na imagem, ela estava em um protesto na Avenida Paulista | Foto: Daniel Arroyo/Ponte Jornalismo

    A série de reportagens “Sem direitos – o rosto da exclusão social no Brasil” recebeu menção honrosa na 8ª edição do Prêmio Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos, na categoria Reportagens Jornalísticas. A premiação é feita pela Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro e traz o nome da juíza que foi assassinada com 21 tiros em 2011 por policiais militares que ela estava julgando. A cerimônia aconteceu na última segunda-feira (3/12) no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. 

    A série de reportagens foi produzida pela Ponte em parceria com #Colabora Amazônia Real, e também venceu o 41º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos  na categoria multimídia.

    A reportagem assinada pela Ponte tratou do direito à vida e contou a história de Bruna Silva, mãe do Marcus Vinícius, morto aos 14 anos, quando saía da escola em uma operação policial no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

    Para Adriana Barsotti, do #Colabora e idealizadora da série, é muito bom ver o mesmo trabalho sendo reconhecido novamente em uma premiação. “É uma honra terminar o ano ao lado de nomes de peso como Patricia Acioli e Vladimir Herzog que foram lutadores em prol dos direitos humanos. Além disso, esse reconhecimento prova a importância da colaboração no jornalismo. Em um momentos em que a grande mídia está em crise, com fechamento de postos nas redações, unir esforços é fundamental”, afirma.

    As outras reportagens vencedoras no Prêmio Patrícia Acioli foram: em primeiro lugar, “A invasão”, de Rafael Soares, do Jornal Extra; em segundo, “A lama que queima”, de Thais Lazzeri, da ONG Repórter Brasil; em terceiro, “A brutalidade que os laudos não contam”, de Caio Barreto Briso, da Revista Piauí, e  menção honrosa para “A besta”, de Henrique Beirangê e coautores, da TV Record. Veja os vencedores de outras categorias aqui

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