Artigo | Por que não estamos nas ruas?
Por que, enquanto sociedade, não estamos ocupando as ruas de forma contínua contra esse estado de eterna violência? Quantos precisam morrer para que o sentimento de revolta tome conta de nós como população?
Por que, enquanto sociedade, não estamos ocupando as ruas de forma contínua contra esse estado de eterna violência? Quantos precisam morrer para que o sentimento de revolta tome conta de nós como população?
Polícias Civil e Militar mataram 56 pessoas em julho deste ano, 13 delas entre os dias 28 e 31, no Guarujá; em 2022, foram 31 vítimas no total e a cidade não tinha registrado nenhuma morte por agente do Estado.
Moradores de diversos bairros relatam que policiais civis e militares têm derrubado moradias à luz do dia com auxílio da Guarda Municipal; prefeitura confirma atuação e alega que são ações que acontecem dentro da lei.
“Assassinos! Mataram trabalhador!”, protestaram moradores do bairro do Perequê, após a morte de Willians Santana, 34 anos, baleado dentro da própria casa por PMs do Baep, três semanas após ter sido ameaçado por policiais.