Colação de grau ocorrerá ainda em novembro. Além de responder a processo judicial por violência sexual, estudante já matou um homem com oito tiros. Veja fotos de Sérgio Silva
Coletivos feministas realizam protesto na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em São Paulo (SP) nesta quarta-feira (09/11), contra a colação de grau de Daniel Tarciso da Silva Cardoso, acusado de dopar e estuprar pelo menos seis estudantes em festas universitárias da faculdade. O estudante concluiu o curso de medicina em 25 de outubro e, em breve, será oficialmente médico. Cardoso pretende se especializar em ginecologia e obstetrícia, afirmam estudantes e professores da faculdade.
Em novembro de 2014, a Ponte Jornalismo revelou, por meio de uma série de reportagens, casos de violência sexual, castigos físicos e preconceito na faculdade de medicina mais importante do país.
Procurada, a Faculdade de Medicina da USP não retornou até a publicação da reportagem. O advogado do aluno, Daniel Alberto Casagrande, não foi encontrado para comentar o caso.
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