Policial mata homem por estar de sunga em condomínio, diz família

    Serralheiro autônomo participava de festa de amigos em Juiz de Fora (MG) quando foi baleado por escrivão da Polícia Civil de Minas Gerais

    Autônomo foi baleado por estar de sunga (Reprodução/Facebook)
    Autônomo foi baleado por estar de sunga. Foto: Reprodução/Facebook

    Um escrivão da Polícia Civil de Minas Gerais é suspeito de matar o serralheiro autônomo Fernando Gomes Neto, 32 anos, na cidade mineira de Juiz de Fora, no domingo (8/1). Segundo Willian Nelson, 26 anos, irmão da vítima, Fernando foi morto porque estava andando de sunga no condomínio em que o policial reside.

    De acordo com Nelson, Fernando estava na festa de um casal que mora no local. Juntamente com outras pessoas, a vítima teria saído do espaço onde estava ocorrendo a celebração quando o policial o abordou. O irmão ressalta que não houve nenhuma briga entre Fernando e o escrivão.

    “O policial mandou a família entrar e, em seguida, enquadrou meu irmão perguntando o que ele fazia de sunga no condomínio. O policial estava com a arma em punho, na intenção de alguma maldade”, conta Nelson.

    Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação da Polícia Civil de Minas Gerais disse que o escrivão foi autuado em flagrante e teve a arma apreendida. No entanto, a Justiça já decretou a liberdade provisória do policial. De acordo com a Polícia Civil, a versão do escrivão, que não teve a identidade revelada, é de que a arma disparou acidentalmente e atingiu Fernando. A assessoria da corporação afirmou também que não há medida cautelar de afastamento, portanto, o policial continua exercendo suas atividades.

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