Um ano depois, a vítima continua desassistida pelo Estado
Era perto de 1 hora da madrugada de janeiro de 2013 quando Dayane de Oliveira, de 17 anos, namorava em uma rua comercial de Paraisópolis, zona sul de São Paulo. Nessa noite, a Polícia Militar iniciou uma “operação saturação” com justificativa de fechar bares da região, por conta do barulho e do movimento. Bombas e balas de borracha foram disparados em sorveterias, pizzarias e bares para esvaziar a rua. Uma das bombas atingiu Dayane no olho esquerdo. Um ano e sete meses depois, ela continua cega e desassistida. Fará uma cirurgia no próximo dia 23/09 no Hospital das Clínicas. Precisaram ocorrer as manifestações de junho para percebermos o despreparo das forças policiais para lidar com munições não letais.
Ficha técnica:
Reportagem: Bruno Paes Manso
Fotografia: Caio Palazzo, Preto Brasileiro e Rafael Bonifácio
Montagem: Gabriela Bernd