PonteCast | Garantia de emprego para pessoas trans como bandeira de luta

    No episódio 51, falamos com três mulheres trans e travestis sobre inserção no mercado formal de trabalho

    Empregabilidade. Essa é uma das bandeiras mais importantes do movimento trans. Muitas empresas se dizem diversas, mas ainda não possuem pessoas trans no quadro de funcionários. Em homenagem ao Dia Nacional da Visibilidade trans, conversamos com mulheres trans e travestis para contar a importância da contração de pessoas T.

    Da esquerda para a direita, Gabriela Augusto, Monique Rodrigues e Yggy Escobar| Foto: Felipe Sesoko/Caio De Giovani/Transcendemos Consultoria

    Yggy Escobar, 23 anos, foi a primeira funcionária trans da W3haus, uma agência de publicidade com escritórios em São Paulo e em Porto Alegre (RS). Depois, foi a vez da contratação da travesti Monique Rodrigues, 29. Ambas integram a equipe de criação da agência. O resultado foi bom para a empresa e bom para as funcionárias. Com a chegada das funcionárias T, as discussões criativas ganharam força (mais vivências plurais, mais qualidade nas entregas).

    Ouvimos também Gabriela Augusto, diretora do Transcendemos, consultoria de diversidade corporativa, que trouxe um lado importante: para contratar uma pessoa T, a empresa precisa se preparar antes. A sócia da agência que contratou as duas meninas trans, Larissa Magrisso, trouxe a visão da empresa depois da contratação do time realmente diverso.

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