Segundo a PM, cabo Jefferson Ferreira estava em direção ao batalhão da tropa quando foi atropelado e baleado por três homens
Um policial militar da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), a tropa mais letal da PM paulista, foi assassinado na manhã deste sábado (20/6) no Jardim Helena, zona leste da cidade de São Paulo. O crime aconteceu às 6h49. Jefferson Ferreira estava em sua moto logo após sair de casa. Ia normalmente pela rua quando foi atingido por um veículo Hyundai Azera de cor preta.
Três homens estavam no veículo. Após a batida, o primeiro deles saiu do banco do carona e fez disparos de fuzil em direção ao PM. Os outros dois criminosos também desceram e atiraram em direção ao policial, que tentou levantar para reagir.
Leia também: PM é assassinado com nove tiros na zona leste de SP durante a folga
O policial ia em direção ao 1º Batalhão de Choque, base da Rota, no momento em que foi atropelado, conforme informação repassada pela assessoria de imprensa da PM à Ponte. Inicialmente, a informação era de que o cabo estava de folga.
Os homens abandonaram o veículo e fugiram correndo. Imagens de câmera de segurança flagraram a fuga. Eles usavam coletes à prova de bala, capuz, além dos fuzis. Um deles vestia uma máscara de caveira e coldre (suporte para arma) na perna.
Segundo relato da ocorrência, um deles teria aproximadamente 1,60 metro de altura, é branco e gordo, enquanto o outro teria 1,80 metro e também é branco, vestia calça e colete preto. O terceiro homem não é descrito em relato inicial à PM.
Cabo Ferreira chegou a ser resgatado e levado para o Hospital Santa Marcelina, no Itaim Paulista, também na zona leste da capital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Em nota à Ponte, a Polícia Militar lamentou a morte e explicou que a investigação ficará a cargo do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), da Polícia Civil, e da Corregedoria da PM, por meio do departamento de PM vítima.
A PM paulista explicou que o veículo utilizado no crime, abandonado pelo trio que atacou o cabo da Rota, “tem sinais de adulteração”.
A reportagem também questionou a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, comandada pelo secretário João Camilo Pires de Campos neste governo João Doria (PSDB), sobre o assassinato do PM e aguarda um posicionamento.