Agredida e violentada na infância por ser travesti, Andressa luta hoje contra a falta de oportunidades para superar o estigma de ex-presidiária, mas sempre arruma um jeito de ajudar quem precisa
Os dias que passou na prisão foram só um capítulo das longas temporadas de violência que marcaram a vida de Andressa Brasil. Ao deixar o cárcere, prometeu a si mesmo que nunca mais voltaria àquele lugar. Cumprir a promessa não é uma tarefa fácil para uma travesti que não sabe ler, nem escrever, e que só tem a prostituição como ofício. Mas ela vem conseguindo, um dia após o outro.
Apesar das dificuldades, Andressa gosta de levar o cotidiano com um sorriso no rosto. “A vida tem que ser felicidade, não só tristeza. Tristeza não leva a nada” é um de seus lemas.
Ela se cansou das tristezas porque já teve muitas delas, demais, desde muito cedo. No orfanato onde passou a infância, logo que notaram sua identidade de gênero, passou a ser humilhada e chegou a ser estuprada. Ao lembrar do orfanato onde cresceu, usa um ditado geralmente associado às cadeias: “Ali é onde o filho sofre e a mãe não vê”.
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