Reinaldo Renato da Silva foi preso em flagrante por homicídio doloso após confundir o policial Eugênio Fernando Gonçalves com um bandido, durante ação da Polícia Civil na zona leste
Policial civil está de branco. Bombeiro passa por ele, em um Golf preto, e atira
O bombeiro Reinaldo Renato da Silva foi preso em flagrante, na tarde desta terça-feira (29), após matar o policial civil Eugênio Fernando Gonçalves, de 49 anos. Silva teria confundido Gonçalves com um bandido, enquanto o policial participava de uma investigação que tinha como objetivo prender ladrões de carros na Vila Formosa, zona leste da capital.
De acordo com a Polícia Civil, durante a diligência, o policial, à paisana, disparou um tiro que acabou atingindo uma mulher, identificada como Simone Cristina das Mercês. O horário era 16h05. O bombeiro, que estava de folga, percebeu o tiro e achou que Gonçalves era um criminoso.
Foi aí que Silva decidiu pegar seu carro, um Golf preto, e ir atrás do policial. O advogado do bombeiro, Raul Marcolino, afirma que, assim que Silva encontrou Gonçalves, deu voz de polícia e o policial civil colocou as mãos na cintura. Foi quando o bombeiro atirou no policial, que morreu na hora. Para Marcolino, houve legítima defesa de ambos os lados.
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O bombeiro Reinaldo Renato da Silva utilizava uma arma particular quando matou o policial civil. Ele foi autuado em flagrante por homicídio doloso, quando há intenção de matar, e encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes, no Jardim Tremembé, zona norte da capital.
Eugênio Fernando Gonçalves trabalhava há 6 meses na 2ª seccional do Brooklin, na zona sul da capital, e era considerado um policial experiente por seus companheiros.