Em menos de um mês, três mulheres trans são mortas e uma está internada após ser queimada viva em PE

Movimentos sociais e parlamentares cobram políticas públicas do governador Paulo Câmara diante dos transfeminicídios de Fabiana Lucas, Crismilly Pérola e Kalyndra da Hora e ataque contra Roberta Silva, que está internada com 40% do corpo queimado e teve os dois braços amputados; governo diz que criou comitê para acompanhar casos de violência LGBTfóbica

‘Nossa vingança é ficar velhas’

Keila, Anyky, Clara, Brishell, Collette, Francesca e Gabriela são mulheres trans e têm muito mais dificuldade de acesso a uma moradia decente. Elas conhecem desde cedo as diferentes faces da violência e da discriminação, e estão conscientes do risco que suas vidas correm todos os dias, dada a possibilidade de serem vítimas de um crime de ódio. Radiografia de um grupo que em muitos países permanece invisível às estatísticas e leis.