Chacina em bar deixa 11 mortos e um ferido em Belém (PA)

    Secretaria de Segurança Pública informou que sete atiradores apareceram no local em três carros e uma moto na tarde de domingo (19/5); foram confirmadas as mortes de 5 homens e 6 mulheres, incluindo a proprietária do bar


    O bar fica localizado na Passagem Jambu, altura do número 52, no bairro Guamá. | Foto: reprodução redes sociais


    Uma chacina num bar na periferia de Belém (PA) deixou 11 pessoas mortas e uma ferida por volta das 16h deste domingo (19/5).

    De acordo com informações da Segup (Secretaria de Segurança Pública), sete atiradores chegaram ao local, conhecido como Wanda’s Bar, em uma moto e três carros. O bar fica localizado na Passagem Jambu, altura do número 52, no bairro Guamá.

    Vídeos divulgados em redes sociais mostravam os corpos das vítimas, uma delas estendida num balcão do bar. A pasta confirmou cinco homens e seis mulheres assassinadas, dentre elas a proprietária do estabelecimento, identificada como Maria Ivanilza Pinheiro Monteiro. Um sobrevivente foi encaminhado ao pronto-socorro local.

    Há três dias, um policial militar foi vítima de latrocínio, no bairro do Tenoné, quando saía para trabalhar. De acordo com o G1, o sargento Luís Nazaré Pereira Silva, de 46 anos, foi surpreendido por dois homens que dispararam e roubaram sua arma. Dois suspeitos foram presos.

    Em coletiva de imprensa na noite de domingo, questionado sobre a possível relação com a morte do PM e motivação para o crime, o secretário Ualame Machado declarou que “não podemos afirmar, com pouquíssimas horas após o fato, qual a linha de investigação. Nós temos algumas, mas todas serão e estão sendo verificadas”. Ele disse que “havia diversas pessoas no bar que conseguiram fugir pelos fundos” e que a maioria das vítimas foram atingidas na cabeça.

    O secretário lamentou as mortes e declarou que o caso será investigado “com rigor”. “Estamos dando respostas em todos os casos que ocorreram homicídios de policiais e outros homicídios de grande repercussão. Esse caso exige um rigor maior e nós iremos responsabilizar quem quer que seja que tenha praticado essa atrocidade”, declarou. “Nós não vamos recuar, esse é o recado que o Estado passa a qualquer tipo de enfrentamento”, completou.

    O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios e, segundo a pasta, a Força Nacional está reforçando o policiamento junto às polícias Civil e Militar. Desde março, mais de 200 agentes foram para o estado após o ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro ter assinado portaria que autoriza a atuação da Força Nacional na região metropolitana do Pará com a justificativa de reduzir os índices de criminalidade por 90 dias.

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