Três foram baleados em ação da Polícia Civil no Jacarezinho, na zona norte, e dois morreram na Rocinha, zona sul, após entrada da PM na comunidade
Duas ações da polícia em comunidades do Rio de Janeiro terminaram com cinco pessoas mortas nesta terça-feira (30/1). Três foram baleados pela Polícia Civil no Jacarezinho, zona norte, e dois quando o Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar atuou na Rocinha, zona sul da capital fluminense.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio de Janeiro, os agentes realizavam ação buscava os suspeitos de matarem o delegado Fábio Monteiro e o agente Bruno Guimarães Buhler, além de cumprir mandados de prisão contra traficantes. Cerca de 300 policiais atuaram para prender 12 pessoas. A pasta afirmou que, ao serem recebidos a tiros, os policiais reagiram e mataram três suspeitos que chegaram a ser socorridos, mas morreram no hospital.
Monteiro morreu no início do ano, quando foi encontrado no porta-malas de seu carro, enquanto Buhler foi vítima em uma operação em agosto do ano passado, também no Jacarezinho.
A operação na Rocinha feita pelo COE (Policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Choque e do Batalhão de Ações com Cães seguia rotina de entrada na comunidade feita desde setembro do ano passado. Dois suspeitos teriam reagido à entrada do Choque na Rua do Valão, foram atingidos e morreram após atendimento médico.
Um morador da comunidade também foi atingido por um dos disparos. O homem, de 42 anos, recebeu atendimento na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Rocinha. Contudo, não há informações oficiais sobre seu estado de saúde.
As ações da polícia na comunidade geraram reação dos moradores. Um protesto está marcado para as 17h do dia 6 de fevereiro, na Avenida Niemeyer, com intenção de a passeata com pedido de paz na Rocinha terminar na casa do governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro.
*Com informações da Agência Brasil