O segundo capítulo da série “Depois das Grades” traz a história de Alysson Matheus Oliveira Silva, 25, condenado por tráfico internacional de drogas
Cinco anos depois de ter partido em busca de seus sonhos, Alysson Matheus Oliveira Silva, 25 anos, à casa retornou. Primogênito do casal V.C.S e R.C (eles pediram para não terem seus nomes completos revelados), havia um ano estava preso. Antes ele tinha trabalhado na noite como performer, se envolvido com entorpecentes e largado a faculdade de piano. O filho pródigo ganhou quarto, cama quente e limpa, um emprego e a compaixão dos pais. Carrega consigo, porém, várias inseguranças sobre seu futuro. “Será que eu vou conseguir fazer o que eu quero ou vai tudo me empurrar para o crime novamente?”, reflete.
Afora os perrengues que passou no Centro de Detenção Provisória – CDP de Pinheiros e depois na penitenciária do Belém, ambos na capital paulista, pode se dizer que Aly é um jovem de sorte. Sorte de ter nascido numa família branca, de classe média, que lhe deu escola particular, aulas de música; sorte de estar dentro dos padrões de beleza da sociedade contemporânea, com seus olhos claros, amendoados e cabelos levemente ondulados. Não fosse a barba e o bigode, adornando seu rosto de porcelana, teria feições andróginas, o que lhe confere algo de enigmático.
Leia a reportagem completa no site do projeto Depois das Grades