Polícia Civil de SP tenta identificar terceiro policial militar envolvido em matança que vitimou oito torcedores do Corinthians, dentro da quadra da torcida organizada Pavilhão 9, na zona oeste de São Paulo
Paralelamente às investigações da chacina na sede da torcida organizada Pavilhão 9 onde oito pessoas foram assassinadas, parentes e amigos de uma das vítimas realizaram uma homenagem.
Marco Antônio Corassa Júnior, o Markinho, de 19 anos, era estudante do segundo ano do curso de artes e designer gráfico. Ele preparava um bandeirão para ser usado no estádio do Corinthians durante o jogo contra o Palmeiras quando os atiradores chegaram na sede da uniformizada.
No último sábado (16/05), um mês depois do assassinato de Markinho, cerca de 150 pessoas se uniram para pedir paz e justiça. E a homenagem foi em forma de futebol. A maior paixão do jovem universitário. Oito times se uniram. Com faixas e bandeiras, algumas delas feitas por Markinho, a quadra do local onde ele estudou, na Vila dos Remédios, Osasco, ganhou cores.
Antes do início do evento, todos que lá estavam foram até o centro da quadra e fizeram orações. E o pontapé inicial foi dado por Maria Paula e Marco, os pais de Markinho.
Ao final de cada partida, independente do resultado, os dois times em quadra receberam um troféu símbolo do que o “anjo dos olhos azuis” significa para todos que o conhecem. Respeito, alegria e amizade.
A família também entrou em quadra para jogar. Crianças, idosos, meninos e meninas. Os pais também receberam o troféu. Rosas foram dadas à Maria Paula e fogos foram usados para encerrar a homenagem e reforçar a batalha de todos parentes e amigos em busca de justiça e paz para manter viva a esperança de dias melhores.