Condenado por lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, Edinho deve voltar à prisão

Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, filho do rei Pelé e ex-goleiro do Santos, condenado em primeira instância a 33 anos e quatro meses por crime de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, teve a pena reduzida para 12 anos e 10 meses.
A decisão foi tomada na última quinta-feira (23/02) pela 14ª Câmara do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ao julgar a apelação impetrada pelo advogado Eugênio Malavasi, defensor de Edinho.
Os desembargadores recomendaram a prisão do filho de Pelé em regime fechado, como determina o STF (Supremo Tribunal Federal) quando o réu é condenado em segunda instância. Edinho pode ser detido a qualquer momento.
Segundo Malavasi, se a Justiça expedir mandado de prisão contra Edinho, ele apresentará o jogador à polícia.
O advogado disse que ainda cabe recursos e que entrará com pedido de habeas corpus para garantir que seu cliente possa apelar em liberdade.
Edinho havia sido condenado a 33 anos e quatro meses pela Justiça de Praia Grande. Em 18 de novembro de 2014, ele foi preso porque a Justiça não aceitou os recursos apresentados pela defesa.
Porém, no dia seguinte, a Justiça revogou a prisão por entender que era precoce a determinação do início do cumprimento da pena.
Em julho do mesmo ano, Edinho permaneceu uma semana preso porque não apresentou seu passaporte à Justiça, condição imposta para que respondesse ao processo em liberdade.
Eugênio Malavasi afirmou que conversou ontem por telefone com Edinho e contou que ele está apreensivo com uma possível prisão.
O filho de Pelé havia assinado contrato como treinador do time de futebol Tricordiano, do Sul de Minas Gerais. Ele já havia dirigido as equipes do Mogi Mirim e do Água Santa.