Ato na Cinelândia, no Rio de Janeiro, protesta pela impunidade e distribui placas com nome da vereadora; escola de samba a homenageará no carnaval de 2019
Sete meses sem respostas. Esta motivação levou centenas de pessoas à Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, a protestarem pelo silêncio das autoridades. Afinal, quem matou e quem mandou matar a vereadora carioca Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes?
Uma das ações do grupo formou o nome da mulher negra, lésbica e periférica em frente ao prédio por meio de outros corpos, muitos deles negros. Outra parte da lembrança foi distribuir mil placar de ruas com o nome da vereadora. No fim da campanha eleitoral, dois candidatos do PSL, partido do presidenciável Jair Bolsonaro, destruíram uma placa e homenagem à vereadora assassinada.
Ainda neste domingo (14/10), a escola de samba Mangueira anunciou que o samba-enredo para o Carnaval de 2019 terá Marielle Franco como tema central, mais uma homenagem à parlamentar executada.
Morta em 14 de março de 2018, Marielle virou simbolo de luta. Passados sete meses, as autoridades seguem sem conseguir apontar os responsáveis pelo crime, seja encomendando realizando ou encomendando a morte.