“Quando as pessoas entraram pra dentro da cracolândia, a PM continuou jogando bombas de gás lacrimogêneo. A partir daí, houve um tumulto e os moradores começaram a brigar com quem protestava”, diz manifestante
Aconteceu no último sábado (13/05) a “III Marcha Antifascista” em São Paulo. Entre as diversas pautas do ato, estavam o fim do encarceramento em massa da população pobre e o fim do genocídio do povo preto, pobre e periférico. O ato se concentrou na praça da Sé e caminhava em direção ao memorial da resistência, próximo a estação Júlio Prestes. Houve repressão da Polícia Militar.
Durante o protesto, diversas vidraças de bancos foram alvo de pedras e paus. A partir desse momento, a PM, que acompanhava à distância, começou a reprimir a marcha. Bombas de gás lacrimogêneo e tiros de bala de borracha foram disparados contra todos os manifestantes.
O ato dividiu-se em pequenos grupos pelo centro da cidade. Um desses grupos, fugindo das balas de borracha e do gás, acabou entrando na região da Cracolândia.
“Quando as pessoas entraram pra dentro da cracolândia, a PM continuou jogando bombas de gás lacrimogêneo. A partir daí, houve um tumulto e os moradores começaram a brigar com quem protestava”, diz um dos manifestantes.
Ao final, uma pequena parte dos manifestantes que havia saído inicialmente da praça da Sé chegou a estação Júlio prestes, encerrando o ato.
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Foto: Daniel Arroyo/Ponte Jornalismo