MP-CE muda rumo de acusação e pede absolvição de PM que matou garoto que dormia dentro de casa

    Depois de denunciar o PM Neemias da Silva por homicídio qualificado, Ministério Público do Ceará modifica seu entendimento e pede absolvição sumária do policial — que atirou em Mizael da Silva, de 13 anos, que estava dormindo no quarto

    Familiares e movimentos sociais fazem ato por justiça, acompanhados de parlamentares e representantes da Defensoria Pública, em frente ao Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza | Foto: CEDECA/Divulgação

    A família de Mizael Fernandes da Silva, garoto de 13 anos que foi morto em 2020 por um policial militar quando dormia dentro da casa de familiares em Chorozinho (CE), realizou um protesto na manhã desta sexta-feira (7) pedindo justiça. O ato ocorreu em frente ao Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza.

    O protesto durou cerca de uma hora e meia. A mãe de Mizael, Leidiane Rodrigues Fernandes, chegou a passar mal. O ato teve participação de diversos movimentos sociais, incluindo o grupo Mães da Periferia, que acolhe Leidiane, e outras entidades que compõem o Fórum Popular de Segurança Pública do Ceará (FPSP Ceará).

    Leia mais: ‘O Estado só quer saber de matar’, diz mãe de Mizael, menino de 13 anos morto há um ano por PM no Ceará

    Representantes da Defensoria Pública do Ceará (DP-CE) e parlamentares que compõem as comissões de Direitos Humanos na Câmara de Fortaleza e na Assembleia Legislativa cearense (Alece) também estiveram presentes. A mãe de Mizael tem tido apoio público ainda da Anistia Internacional e do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará (Cedeca Ceará).

    ‘Virada’ do MP-CE e desaparecimento de testemunha

    Um processo criminal envolvendo a morte de Mizael ainda tramita na Justiça e se aproxima do fim da etapa de pronúncia — em que o juiz decidirá se os réus serão levados ou não ao Tribunal do Júri. Em sua manifestação mais recente, o Ministério Público cearense (MP-CE) surpreendeu a família da vítima ao mudar os rumos da acusação e pedir a absolvição sumária do policial que atirou no garoto.

    O MP-CE havia levado três policiais à Justiça, sendo um deles o responsável por atirar com um fuzil em Mizael. O trio, ainda segundo a alegação inicial da Promotoria, havia manipulado a cena do crime. A mudança de direção causou contrariedade à Defensoria Pública do Ceará (DP-CE), que atua como assistente da acusação, e até entre membros do próprio Ministério Público, segundo apurou a Ponte.

    O protesto convocado hoje confrontou o posicionamento do MP-CE e pediu esclarecimentos sobre o desaparecimento de Lizangela Rodrigues da Silva, tia de Mizael. Ela era dona da casa em que o menino foi morto e considerada a principal testemunha do caso. A familiar do garoto foi vista pela última vez em Chorozinho, em 7 de janeiro de 2023 — ou seja, há exatos dois anos.

    Leia mais: PM afasta policiais que mataram Mizael, 13 anos, dentro de casa

    “Eu não vivo bem. Depois da morte do meu filho, tomo remédio para ansiedade, para depressão, para dormir. É muito chato saber que um policial vai ser absolvido por um crime que cometeu e que a chave testemunhal do crime desapareceu. Por que é que o promotor de Justiça não vê isso?”, questionou Leidiane em conversa com a Ponte, na véspera do ato.

    “Eu só peço que o promotor olhe o caso direitinho, porque a minha irmã está desaparecida, e que não deixe impune. O que ele [policial] fez com o meu filho, pode fazer com outra criança”, afirmou.

    Leidiane, mãe de Mizael, busca justiça pelo filho e nunca mais teve notícias sobre o paradeiro da irmã, dona da casa onde o garoto morreu e principal testemunha do caso | Foto: CEDECA/Divulgação

    Garoto dormia quando a polícia chegou

    O caso de Mizael foi noticiado pela Ponte ainda em 2020. Ele era do interior do Ceará e foi levado pelos pais a casa dos tios em Chorozinho, na região metropolitana de Fortaleza, para passar por um tratamento dermatológico, já que faltavam estabelecimentos de saúde onde morava.

    O garoto trabalhava ajudando o pai nos afazeres do sítio, sonhava em ser vaqueiro e havia ganhado seu primeiro cavalo pouco antes de ser morto pela PM no dia 1º de julho de 2020. Assim que chegou à casa dos tios em Triângulo, distrito rural de Chorozinho, Mizael conseguiu comprar um celular por R$ 200 ao trocar cascas de castanha que havia juntado. Ele estava empolgado com a conquista, tirando fotos de si próprio e da família com o novo aparelho.

    Lizangela, a tia hoje desaparecida de Mizael, contou em entrevista à Ponte em 2020 que, na noite do assassinato, ele foi se deitar cedo, já que costumava acordar às 4h da madrugada para ajudar o pai. E ela ficou na sala assistindo TV junto do marido, de dois filhos, um de 12 e outro de 22 anos, e de um tio. “Mizael jantou, tomou o remédio do tratamento e foi para o quarto assistindo a vídeos no YouTube no celular que tinha acabado de comprar. Às 19h30, passei pelo quarto e ele dormiu com o celular na mão. Continuamos assistindo à TV”, relatou.

    Por volta de 1h da madrugada, Lizangela ouviu alguém bater com força no portão da casa. Era a polícia. Ela saiu acompanhada por todos os que estavam acordados, enquanto Mizael permaneceu dormindo. “Quando estávamos na área, que é mais ou menos a seis metros da sala, eles já foram tirando a gente de casa. Não imaginei que precisava acordar o Mizael, porque ele estava dormindo. Perguntei o que estava acontecendo e falaram ‘você sabe já’. Meu marido respondeu que não, que não sabíamos”, disse.

    “Nisso a gente pensou que eles estavam fazendo alguma abordagem na rua e alguém poderia ter pulado no nosso quintal. Mas não foi. Eles expulsaram a gente de casa e mandaram a gente ficar na calçada.”

    ‘Fiz merda’, teria dito PM

    Entraram na casa os policiais Neemias Barros da Silva e Luiz Antônio de Oliveira Jucá. Lizangela contou à Ponte, ainda naquela entrevista de 2020, ter dito a eles que, se iriam revistar a casa, ela deveria entrar junto. Neemias a repreendeu aos gritos: “eu já não mandei você ficar lá fora, sua vagabunda?”. O segundo dos policiais, no entanto, permitiu que ela entrasse de volta na própria residência.

    “Quando pisei na sala, eu só vi o clarão no quarto e o tiro. Aí eu falei: ‘moço, você matou a criança que tava dormindo aí no quarto?’. O policial maior, que atirou, não respondeu e veio correndo, falando ‘fiz merda, fiz merda’. E me empurrou para fora”, disse Lizangela.

    Mizael foi morto com um tiro de fuzil a média distância. Um médico legista relatou à Justiça que, pela análise das perfurações causadas pelo disparo, o garoto não estaria nem deitado, nem de pé quando foi atingido, mas levantando, como se tivesse assustado e prestes a levantar. A tia e o restante da família tiveram que ficar a cerca de 200 metros da casa, enquanto os policiais chamavam por apoio. Três policiais se mantinham com fuzis apontados para os familiares.

    Mizael Fernandes da Silva, de 13 anos, morto dentro de casa pela PM enquanto dormia em julho de 2020, no Ceará | Foto: Arquivo pessoal

    ‘Embolaram o corpo igual a um porco’

    “O policial que matou Mizael entrou de novo, limpou alguma coisa, tirou a colcha lilás da cama. Ele também levou o travesseiro e o telefone do Mizael. Até então a gente não sabia que o Mizael estava morto. Eu pensei que alguém tinha entrado no quarto e tinha matado esse bandido. Eles entraram e ficaram mais de uma hora lá. Embolaram o corpo do Mizael igual a um porco e colocaram dentro da viatura. Voltaram e pegaram um pano que tinha dentro do carro para limpar o sangue. Não ficou nem um fio de sangue no chão. Levaram o edredom da cama”, contou ainda Lizangela.

    Depois de um tempo, os dois PMs chamaram Lizangela novamente. Jucá perguntou se ela sabia de uma arma que estaria sob posse de Mizael, o que ela negou. O marido dela pediu para que mostrassem o suposto item apreendido com o menino, o que os agentes não concordaram em fazer. “Entraram sem dar explicação, mataram sem dar explicação, e acabou a história.”

    Os policiais então foram embora e não disseram para onde levariam o corpo de Mizael. A tia decidiu ligar para a Polícia Militar: contou que havia ocorrido um homicídio dentro da casa e que a vítima era seu sobrinho, que estava dormindo.

    Os policiais chegaram e pediram para ver a cena do crime. “Perguntaram por que eles tinham levado o travesseiro e a colcha da cama. Perguntaram se eu tinha limpado lá, e eu falei que só estava entrando agora com ele. Não acharam nenhum vestígio de bala”, relatou à Ponte. Mizael havia sido levado para o Hospital de Chorozinho, onde chegou sem vida.

    Protestos em toda a região

    A morte do garoto causou diversas manifestações na região, com carreatas e queima de pneus. Em um dos atos por justiça, um PM perguntou para os manifestantes se queriam que ele matasse mais um.

    A versão dos policiais é de que Mizael estaria sob posse de uma arma e de que, na iminência de serem atacados pelo menino, atiraram contra ele. Na ocasião, eles entraram na casa porque teriam recebido a informação de que ali estaria escondido um homem foragido, apelidado de “Sequestro”.

    Um inquérito policial militar instaurado pela própria PM para averiguar o caso entendeu que os policiais agiram em legítima defesa de si mesmo e de terceiros, conforme noticiou a Ponte. Em discordância ao entendimento da PM, o MP-CE denunciou Neemias Barros da Silva pelo cometimento do crime de homicídio qualificado por motivo fútil — crime doloso contra a vida e, que, portanto, deve ser julgado por um Tribunal do Júri.

    Neemias também foi denunciado por fraude processual, assim como Luiz Antônio de Oliveira Jucá e um terceiro policial da ocorrência, João Paulo de Assis Silva, todos eles do Comando Tático Rural (Cotar). Segundo o MP-CE, que chegou a divulgar nota sobre a denúncia, “os três policiais teriam interferido na cena do crime, com o objetivo de dificultar as investigações e o fiel esclarecimento dos fatos”.

    Ainda conforme o MP-CE relatou na denúncia, recebida pela Justiça em junho de 2022, o trio de policiais impediu a entrada de familiares de Mizael na casa após ele ter sido morto, saiu do local com o corpo do garoto, fez a limpeza da cena do crime e a retirada de objetos, e implantou uma arma na ocorrência para parecer que pertencia à vítima, “numa clara tentativa de sustentar a versão dada na delegacia plantonista”. O revólver, segundo a denúncia, não tinha perfil genético algum do menino.

    Declarações ‘ululantemente falsas’

    Neemias e Luiz Antônio chegaram a relatar que ambos teriam atirado após Mizael supostamente ter negado uma ordem de rendição. João Paulo reforçou o relato e disse que, de fora da casa, ouviu dois disparos. Na denúncia, o MP-CE considerou as alegações “ululantemente falsas”. Outras testemunhas disseram ter ouvido apenas um tiro. A perícia médica identificou um único projétil no corpo do menino.

    Os policiais também alegaram, sem provas, que Mizael teria ligação com o foragido apelidado de “Sequestro”, preso posteriormente em situação alheia à morte do menino. Vizinhos e familiares reafirmaram, no entanto, que o garoto nunca teve envolvimento com criminosos.

    Passados mais de dois anos e meio desde a denúncia — e feitas as audiências de instrução do processo, em que as testemunhas e os réus puderam falar em juízo —, o Ministério Público mudou seu entendimento.

    Nas alegações finais, antes que o juiz do caso decida se o réu será levado ou não ao Tribunal do Júri, o promotor Sérgio Henrique de Almeida Leitão pediu a absolvição sumária de Neemias. Ele argumenta que o PM atirou em Mizael em legítima defesa. Leitão também solicitou a impronúncia (ou seja, a não ida a júri) de Neemias e dos outros dois PMs acusados de fraude processual, por entender que faltam provas para isso.

    “O acusado Neemias Barros da Silva encontrava-se em atendimento de uma ocorrência, que mirava cumprir ordem de prisão em desfavor de pessoa conhecidamente perigosa quando sofreu iminente ataque de um indivíduo, até àquela fração de segundos não identificada, em local escuro, e, portando uma arma de fogo”, escreveu o promotor nas alegações finais.

    O processo está sob sigilo, apesar de já encerradas as investigações. A Ponte obteve acesso à peça assinada por Leitão.

    “Mais ainda, antes do disparo foram proferidas palavras mirando a rendição, e, mesmo assim a ameaça não cessou, sendo que uma vez se sentindo ameaçado em perder sua vida, utilizou dos meios necessários para repelir a injusta agressão de que estava sofrendo, efetuou uma única vez em direção a vítima, o que denota a completa ausência de letalidade na ação”, argumentou. O promotor alegou ainda que a conclusão do inquérito feito pela própria PM “corrobora com maior convicção” a compreensão de que foi legítima defesa.

    Sobre a imputação de fraude processual, ele afirmou que a cena do crime não foi preservada porque Mizael precisou ser imediatamente socorrido e devido à perícia no local do crime ter sido feita só dois dias depois.

    O promotor Leitão assumiu o caso em respondência — ou seja, substituindo o titular da Promotoria de Justiça Vinculada de Chorozinho, Rodrigo Lima Paul. A Ponte questionou o MPCE sobre a razão pela qual houve a troca no andamento do caso e se o órgão reconhece que o novo promotor peticionou em sentido oposto ao que a acusação pleiteava até então.

    “A designação de membros para atuação nas comarcas vinculadas — como é o caso de Chorozinho, vinculada à comarca de Pacajus — obedece a critérios exclusivamente objetivos definidos no Ato Normativo n. 278/2022, em sistema de rodízio entre os promotores de justiça que atuam na comarca sede”, escreveu o MPCE em nota à reportagem.

    “No caso em questão, a Promotoria de Justiça de Chorozinho, no exercício de sua independência funcional, manifestou-se pela absolvição sumária do policial militar N. B. S., por entender que ele agiu em legítima defesa”, acrescentou.

    Defensoria contesta Ministério Público

    A Defensoria Pública do Estado do Ceará emitiu nota manifestando profunda preocupação com o novo entendimento do MPCE. O órgão defende a ida dos réus a júri e também o encerramento do sigilo do processo.

    “Desde julho de 2020, a Defensoria acompanha integralmente o caso, participando de todas as etapas processuais — incluindo o inquérito policial, a reconstituição dos fatos e a fase de instrução — e oferecendo assistência contínua aos familiares da vítima, cuja conduta exemplar tem sido reconhecida em todos os relatos e testemunhos”, disse o órgão.

    “Ressaltamos que a principal testemunha do caso encontra-se desaparecida há dois anos, uma circunstância que intensifica sua complexidade”, escreveu ainda a DPCE, lembrando no desaparecimento de Lizangela.

    Movimentos sociais também criticaram a promotoria. “Essa decisão do MP-CE gera preocupação, pois exemplifica os desafios que o país enfrenta para responsabilizar agentes públicos de segurança e garantir a reparação às vítimas e suas famílias, especialmente contra pessoas negras e periféricas”, escreveram, em nota conjunta, a Anistia Internacional e o Cedeca Ceará.

    Leia a íntegra do que diz o MPCE

    O Ministério Público do Estado do Ceará informa que a designação de membros para atuação nas comarcas vinculadas – como é o caso de Chorozinho, vinculada à comarca de Pacajus – obedece a critérios exclusivamente objetivos definidos no Ato Normativo n. 278/2022, em sistema de rodízio entre os promotores de justiça que atuam na comarca sede.

    O MP do Ceará reforça que a independência funcional é um dos pilares essenciais da instituição, assegurado pelo artigo 127, § 1º, da Constituição Federal. Assim como os juízes possuem plena autonomia para decidir conforme sua interpretação da lei e das provas nos autos, sem estarem vinculados a entendimentos de outros magistrados, os membros do Ministério Público também exercem suas funções com autonomia e sem subordinação hierárquica em suas manifestações processuais.

    No caso em questão, a Promotoria de Justiça de Chorozinho, no exercício de sua independência funcional, manifestou-se pela absolvição sumária do policial militar N. B. S., por entender que ele agiu em legítima defesa. O processo segue para a manifestação do assistente de acusação, posteriormente para a defesa dos acusados, e, em seguida, aguarda a decisão do Poder Judiciário.

    Leia a íntegra do que diz a DP-CE

    A Defensoria Pública do Estado do Ceará, em atenção ao caso que envolve a trágica morte de Mizael, uma criança de 13 anos que dormia em casa durante uma operação policial no município de Chorozinho, vem a público manifestar sua profunda preocupação com os argumentos apresentados pelo Ministério Público do Estado do Ceará. Atuando como assistente de acusação, a Defensoria Pública do Estado apresentará os memoriais no prazo legal, contestando os apontamentos do MPCE com base no robusto conjunto probatório dos autos, que totaliza mais de 2.000 páginas.

    Desde julho de 2020, a Defensoria acompanha integralmente o caso, participando de todas as etapas processuais – incluindo o inquérito policial, a reconstituição dos fatos e a fase de instrução – e oferecendo assistência contínua aos familiares da vítima, cuja conduta exemplar tem sido reconhecida em todos os relatos e testemunhos. Ressaltamos que a principal testemunha do caso encontra-se desaparecida há dois anos, uma circunstância que intensifica sua complexidade. Acrescenta-se ainda que o inquérito sobre o desaparecimento permanece sem movimentação, o que evidencia a necessidade de maior atenção ao caso.

    A Defensoria manifesta, ainda, sua preocupação com a divulgação de informações relacionadas ao caso, tendo em vista que o processo tramita em segredo de justiça. É fundamental que dados sensíveis sejam tratados com a devida responsabilidade, e que qualquer divulgação ocorra apenas mediante autorização judicial, conforme prevê a legislação. Nesse sentido, solicitou nos memoriais a quebra do sigilo processual, visando garantir a transparência necessária e assegurar que a sociedade tenha acesso pleno aos fatos. Reiteramos nossa expectativa de que o Poder Judiciário analise o caso com a profundidade e o rigor indispensáveis, garantindo justiça à vítima e amparo aos seus familiares.

    Por fim, a Defensoria reafirma seu compromisso inabalável com a defesa dos direitos fundamentais, especialmente daqueles em situação de vulnerabilidade, e com a incansável busca por justiça e reparação.

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