Mulheres protestaram ontem contra o feminicídio, ataques machistas e a reforma da Previdência
Por igualdade de direitos, contra o feminicídio, ataques machistas e reforma da Previdência, cerca de 15 mil mulheres foram às ruas de São Paulo no final da tarde desta quarta-feira (08/03), Dia Internacional da Mulher. O dia é chamado de 8M.
“As mulheres estão unificadas para mostrar que ainda existem muitos direitos a serem conquistados. Também queremos mostrar que a reforma da Previdência é um ataque a todos trabalhadores, principalmente às mulheres, pois temos jornada dupla, tripla, quádrupla”, disse a editora Priscila Manfrinati, 26 anos.
A caminhada das mulheres começou em dois pontos diferentes da cidade de São Paulo. O maior, na Praça da Sé, centro histórico paulistano, a concentração teve início por volta das 15 horas. O outro grupo de mulheres se concentrou no Masp, na avenida Paulista, pouco depois.
Por volta das 17h, o ato do Masp saiu em caminhada sentido centro, pela avenida Brigadeiro Luís Antônio. Meia hora depois, os manifestantes que estavam na Sé também começaram a caminhar para encontrar o outro grupo e as duas manifestações se encontraram por volta das 18h15, na esquina da avenida Brigadeiro Luís Antônio com a rua Maria Antônia, de onde seguiram até a prefeitura.
“As mulheres estão unidas, estão fortes, as mulheres periféricas estão representadas, e não vamos deixar passar os ataques desse Governo [Temer] contra as mulheres”, disse a estudante Iara Márquez Ferolla, 23 anos.
A manifestação acabou por volta das 20h, em frente à Prefeitura de São Paulo, no viaduto do Chá. Na análise da estudante Gabriela Alvim, 24 anos, a tendência é que haja mais manifestações e com mais mulheres presentes. “A unidade das mulheres está crescendo. Ano passado tivemos alguns problemas, esse ano já estamos maior e vamos crescer a cada dia”.
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