Cidade convive com operações do Bope, Batalhão de Choque e Batalhão de Ações com Cães desde terça-feira (30/1)
Ações da PMERJ (Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro) terminaram com a morte de nove pessoas em Angra dos Reis, litoral fluminense, durante esta semana. Desde a terça-feira (31/1), homens do Bope, do Batalhão de Choque e do Batalhão de Ações com Cães estão no município, segundo a corporação, para combater o tráfico de drogas.
A polícia fluminense aponta que, em todos os casos, os policiais foram recebidos a tiros e revidaram. No primeiro dia de operações, cinco pessoas morreram nestes supostos confrontos no Bairro do Belém. Na quarta-feira (31/1), outras duas pessoas morreram no bairro Camorim Grande e, na sexta-feira (2/2), mais duas vítimas foram baleadas e não resistiram aos ferimentos na Comunidade do Frade.
As informações oficiais sustentam que as ações do braço armado do Estado tem como motivação a disputa pelo tráfico de drogas em Angra. A corporação fala briga das facções CV (Comando Vermelho) e TCP (Terceiro Comando Puro) pelos pontos de venda de droga no bairro Sapinhatuba III, em um primeiro momento, e expandida para toda a cidade. Há relatos de que o CV expulsou membros do TCP de determinados locais.
Por conta das ações, a prefeitura de Angra dos Reis decidiu adiar em determinados bairros o início do ano letivo de suas escolas, previsto em um primeiro momento para esta semana. Os estudos começarão nesta segunda-feira (5/1). Unidades dos bairros Campo Belo, Parque Belém e Camorim Grande foram afetadas.
*Com informações da Agência Brasil