‘O prostíbulo é a última fronteira do feminismo’

    Monique Prada, trabalhadora sexual e ativista, fala sobre as reivindicações trabalhistas das prostitutas e do que ela chama de “puta-feminismo”

    Por Tatiana Merlino e Igor Ojeda
    Vídeo de Daniel Arroyo

    “A grande luta ainda é contra o estigma”, afirma Monique Prada, trabalhadora sexual, presidenta da Cuts (Central Única de Trabalhadoras  e Trabalhadores Sexuais) e coeditora do projeto Mundo Invisível. Em entrevista à Ponte Jornalismo, ela fala sobre as reivindicações das prostitutas: “Somos um grupo de trabalhadoras em busca de direitos trabalhistas reais”. Monique também explica a construção do “puta-feminismo”, feminismo que trata das especificidades das trabalhadoras sexuais. A ativista fala sobre o início do movimento de prostitutas no Brasil, na década de 1980, com Gabriela Leite, que se tornou a principal ativista dos direitos das prostitutas do Brasil. “São 30 anos de trabalho. Somos um movimento feminista, um movimento de mulheres”.

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