PM mata guarda durante briga de vizinhos no réveillon

    Após discutir com um GCM na Grande SP, vizinho chamou um amigo PM para ajudá-lo. Houve troca de tiros e guarda morreu

    GCM foi morto a tiros após discutir com amigo de PM / Reprodução/Facebook

    O guarda civil municipal Francisco de Assis dos Santos Feitosa morreu após ser baleado por um policial militar de folga numa troca de tiros na madrugada do domingo (1º), no bairro Valo Velho, em Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo, onde passava a virada de ano com a família.

    Segundo familiares do GCM, por volta das 23h do sábado (31), Feitosa discutiu com um homem que estava andando de moto em alta velocidade diante da casa onde o guarda comemorava o réveillon com amigos e parentes.

    Cerca de duas horas depois da discussão, o homem teria voltado com um policial militar — namorado de uma vizinha — e mais outros dois homens, em um Fox vermelho. Para evitar brigas em frente à casa onde estava, o GCM teria ido atrás do carro. Ali, segundo testemunhas, foi baleado pelo policial.

    A família do guarda afirma que, antes de ser baleado, Feitosa também atirou contra o PM. O militar, atingido no ombro, foi levado ao Hospital Geral de Itapecerica da Serra, onde foi medicado e liberado.

    O corpo de Feitosa foi enterrado na tarde desta segunda-feira (2), no Cemitério Valle dos Reis, no Jardim das Oliveiras, em Taboão da Serra.

    Procurada pela Ponte Jornalismo, a CDN Comunicação, empresa contratada pelo Governo Geraldo Alckmin (PSDB) para fazer a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, confirma que o autor do crime foi um policial militar.

    A Policia Militar informou que “foi instaurado um IPM [Inquérito Policial Militar] pelo batalhão para averiguar as circunstâncias do fato e a Corregedoria da PM acompanha”. Ainda em nota, disse que “o caso foi registrado na Delegacia de Itapecerica da Serra e as investigações seguem através de um inquérito policial instaurado no Setor de Homicídios de Taboão da Serra, que já começou a ouvir testemunhas”.

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