PM suspeito de matar em Osasco era investigado por chacina na Pavilhão 9

    Marcelo Mendes da Silva é um dos 20 PMs que estão na lista de suspeitos de participar de atentados em série em Osasco e em Barueri, no dia 13 deste mês, e que deixou 18 mortos

     

    Bandidos perguntaram às pessoas em bar de Barueri quem tinha passagem na polícia para selecionar quem seria executado
    Bandidos perguntaram às pessoas em bar de Barueri quem tinha passagem na polícia para selecionar quem seria executado

    O segundo sargento da Polícia Militar Marcelo Mendes da Silva, do 14º Batalhão da corporação, em Osasco, um dos 20 PMs investigados sob a suspeita de participar da série de atentados que deixou 18 mortos em bairros da periferia de Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, em 13/08, também é investigado por participação na chacina com oito mortos dentro da sede da torcida Pavilhão Nove, em abril deste ano.

    O nome de Mendes já era conhecido pelo Comando-Geral da PM e pela Corregedoria (órgão fiscalizador) da corporação desde maio, mas ambos não conseguiram elementos para que o soldado fosse indiciado pelas oito mortos dentro da sede da torcida organizada do Corinthians.

    Mendes é investigado como o terceiro homem que, encapuzado, invadiu a sede da Pavilhão Nove, embaixo da Ponte dos Remédios, na marginal Tietê, zona oeste de São Paulo, na noite de 18 de abril de 2014, véspera de um clássico entre Corinthians e Palmeiras pelo campeonato paulista.

    O DHPP (Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa), da Polícia Civil, apontou o ex-PM Rodney Dias dos Santos, de 41 anos, um dos sócios-fundadores da uniformizada do Corinthians, e o PM Walter Pereira da Silva Junior, soldado do 33.º BPM/M, como dois dos três homens que cometeram os crimes na Pavilhão Nove. Rodney e Walter negam participação na chacina e estão presos.

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