Segundo O Globo, investigadores retiraram fragmentos nas cápsulas de calibre 9mm encontradas da cena do crime
A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou possíveis digitais de assassino da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março. Segundo informações do jornal O Globo, as provas estavam nas cápsulas retiradas da cena do crime.
Os investigadores analizaram nove cápsulas, sendo oito delas do lite UZZ-18, comprado pela Polícia Federal em 2006 junto à empresa CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos). Nas apurações, partes de digitais puderam ser identificadas.
“Elas são microscópicas, fragmentadas. Estamos fazendo todo o esforço possível”, declarou um dos policiais, em conversa com o jornal. Por serem parciais, as digitais não podem ser usadas com o banco de dados da polícia do Estado. Contudo, é possível fazer a correspondência caso haja um eventual suspeito.
Uma reunião de representantes da segurança pública do RJ e agentes da DH (Delegacia de Homicídios) aconteceu na última segunda-feira (10/4), sem falas oficiais dos policiais. Nesta terça-feira (10/4), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que “houve um afunilamento das hipóteses” nas investigações sobre o assassinato da vereadora e do motorista.
“Eu sinto das pessoas, quando converso lá, que elas estão animadas, de que vão conseguir colocar na cadeia não só os que executaram, mas também chegar aos mandantes desse crime que chocou a todos nós”, declarou Jungmann.