No episódio 28, falamos sobre como o discurso de violência tem autorizado ações bárbaras na segurança pública
Uma das principais cenas da semana foi o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, comemorando como um gol do time do coração a morte de uma pessoa. Os olhos da imprensa se voltaram para uma situação limite ocorrida na Ponte Rio-Niterói na última terça-feira (20/8), quando um rapaz transtornado sequestrou um ônibus com quase 40 passageiros.
No episódio 28, a repórter Mariana Ferrari conta como especialistas na área de segurança pública avaliam a ação da polícia e, sobretudo, o comportamento de Witzel, que tanto em declarações quanto em ações tem demonstrado apreço pela violência como política de segurança pública.
Mariana também explica como o estresse pós-traumático tem marcado de maneira indelével a vida dos moradores de comunidades no Rio de Janeiro que, dia sim, sim também, tem corrido o risco de levar um tiro dos “caveirões aéreos” de Witzel ou mesmo ser atingido por uma bomba.
Arthur Stabile fala de uma abordagem policial ocorrida em SP que desrespeitou, em absoluto, as regras de conduta básicas que um agente do Estado deve seguir em situações como essa. Para Maria Teresa Cruz, editora da Ponte, “aqui, acolá, em todo lugar, os discursos de autoridades têm, de certa forma, deixado muita gente a vontade para agir de forma violenta”. Confiram o episódio 28: