No 9o. da série Sobre Crimes e Castigos, o defensor Público estadual (SP) e Coordenador do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública de São Paulo, Raul Nin Ferreira diz que quanto mais cedo você encarcera uma pessoa mais você vai ter pessoas dependentes do funcionamento das instituições totais:Os dependentes do sistema prisional, as pessoas que passam por essas instituições e passam um longo tempo ali têm o seu modo de vida fica atrelado ao funcionamento dessas instituições.
Nesta semana, Ponte Jornalismo publica até sexta-feira, a série de vídeos “Sobre Crimes e Castigos”, um projeto documental que apresenta diversos pontos de vista sobre as contradições da proposta de redução da maioridade penal em pauta no Congresso Nacional.
Serão 10 entrevistas com estudiosos da criminalidade e operadores do direito (defensores, promotores, policiais, juízes, secretários de segurança pública, parlamentares) que, de dentro da máquina do Estado, tentam fazer ecoar uma voz alternativa às medidas punitivas predominantes.
O projeto “Sobre Crimes e Castigos” é de autoria de Marina Lima, roteirista, e de Vini Andrade, filósofo e cineasta.
1o. vídeo: Alguém acredita que o sistema penitenciário brasileiro funciona?
2o. vídeo: A mídia leva a população a associar redução da maioridade penal com mais segurança, diz juiz
3o. vídeo: “O encarceramento sempre foi um instrumento de manutenção da ordem econômico-social”
6o. vídeo: “Condenar irremediavelmente uma pessoa por um erro cometido é negar a quem acusa o direito de errar”
7o. vídeo: Há uma perspectiva de classe na divulgação de crimes no Brasil, denuncia deputado
8o. vídeo:“Já produzimos um sistema monstruoso e queremos botar mais gente nesse sistema”
Quem faz:
MARINA LIMA (roteiro e direção) é roteirista graduada em direito e comunicação social. Há anos, sonha com o dia em que as leis do Brasil democrático sairão do papel.
VINI ANDRADE (roteiro e direção), filósofo de formação, investiga os motivos e os efeitos do ‘castigo’ no espectro do convívio em sociedade desde a graduação.
CAIO PALAZZO (fotografia e som) é fotógrafo e comunicador na ponte.org, onde investiga temas relativos à segurança pública.
FERNANDA LIGABUE (fotografia e som) é fotógrafa, videomaker e midiativista.
FELIPE CARRELLI (edição) é editor e cineasta. Dirigiu o documentário “Ano Luz” (2015).
LUÍZA FAGÁ (edição) é escritora, jornalista e cineasta. Dirigiu o documentário “Engarrrafados” (2009).
AMANDA JUSTINIANO (design gráfico) é artista gráfica, designer e idealizadora do Movimento Não Mate.
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