Governo do Estado aponta que conflito é decorrente de briga entre facções criminosas locais e que presos ‘não fizeram nenhuma reivindicação’ antes da matança
Ao menos 52 pessoas foram mortas em uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT), no sul do Pará, a 816 km da capital Belém. A versão oficial do governo do estado, comandado por Helder Barbalho (MDB), é que o motivo para a matança foi uma briga interna entre facções.
Segundo a Susipe (Superintendência do Sistema Penitenciário), os presos não fizeram nenhuma reivindicação ao estado antes de iniciar o suposto conflito entre os grupos criminosos. Parte dos presos mortos foi decapitada e outros detentos chutavam suas cabeças, conforme vídeos obtidos pela Ponte, mas que não serão divulgados por uma questão de humanidade.
Ainda de acordo com a superintendência, dois agentes penitenciários estavam como reféns durante as negociações, mas foram liberados sem ferimentos. O governo aponta que a rebelião já teve fim e que por volta de 13h20 desta segunda-feira (29/7), a Polícia Militar paraense entrou no Centro de Recuperação Regional de Altamira para revistar o local, contar a quantidade de presos e identificar os mortos.
No sábado (27/7), a própria Susipe divulgou em seu site a apreensão de uma arma encontrada dentro de uma televisão que seria entregue a um dos presos.
[…] Comando Classe A (CCA), aliada do PCC (Primeiro Comando da Capital) no estado, promoveu a matança de 52 pessoas dentro do Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT), no sudeste do Pará. […]