Saidinhas temporárias: mitos e verdades

    Dia das Crianças chegou e está aberta a temporada de desinformação sobre as ‘saidinhas’ de presos em todo o país. A Ponte explica o que são elas

    As manchetes sensacionalistas não falham sempre que feriados como Dia dos Pais, das Mães, das Crianças, Natal, Páscoa se aproximam. É momento de pessoas que cumprem penas restritivas de liberdade saírem da prisão por alguns dias, conforme previsto da LEP (Lei de Execução Penal).

    Não são poucas as notícias que deturpam o sentido dessa importante previsão legal, desvirtuando o debate e criando a sensação de insegurança geral e de que bandidos de alta periculosidade prontos a cometer novos crimes estão soltos. Essas narrativas reforçam preconceitos.

    Ilustração de reportagem sobre as “saidinhas”

    Neste vídeo, a repórter Maria Teresa Cruz conversa com a assistente social Karine Vieira, egressa do sistema prisional e que criou o Responsa, projeto que visa a reinserção do egresso no mercado de trabalho, e com Letícia Lé Oliveira, integrante do ITTC (Instituto Terra, Trabalho e Cidadania) para entender por que as “saidinhas temporárias” são importantes para quem está no sistema prisional e para a família do preso, e como elas auxiliam no processo de retorno à sociedade dos que, por anos, tiveram como referência a ausência da liberdade e, muitas vezes, a completa solidão.

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