Grupo responsável por protesto na porta do Consulado de Israel em São Paulo quer se transformar em entidade como a norte-americana “Jewish Voice for Peace”
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No dia 6/8, às 9h da manhã, um grupo de judeus se encontrou em frente ao Consulado de Israel em São Paulo, na zona sul da cidade, para um ato contra a violência na Faixa de Gaza. Bruno Huberman, um dos organizadores do evento, chegou a afirmar que o ato estaria sendo considerado “o menor e mais barulhento de todos os tempos” pela enorme repercussão na comunidade judaica em São Paulo, mesmo com baixo número de participantes. De acordo com ele, a ideia do grupo era começar pequeno para ganhar força e somar novos membros. “Queríamos passar a mensagem correta para então chamar mais gente que se identifique com a causa”, explica.
O grupo caminha para se transformar em uma organização como a norte-americana “Jewish Voice for Peace” (Voz Judaica Para a Paz). Judeus brasileiros que também são contra a operação militar e as ocupações israelenses em territórios palestinos procuraram Huberman para dizer que “não compactuam com a opressão de Israel aos palestinos e com o massacre de sua população”, conta.
No entanto, ele lamenta as manifestações contrárias com xingamentos, que os acusavam de rejeitados e antissemitas. Para ele, ser antisionista não é ser antissemita. “Eu sou judeu, me identifico como judeu e tenho orgulho de ser judeu, mas, assim como muitos israelenses judeus, sou contra as ações do Estado de Israel, sou contrário às políticas sionistas. Ser contra a existência de um Estado exclusivamente judeu não me torna contra a autodeterminação dos judeus ou contra eles”, rebate.
Anteontem, dia 19, novos bombardeios voltaram a acontecer em Gaza, o que colocou fim à trégua estabelecida pelos países. Segundo dados da agência de notícias Reuters, militares israelenses realizaram 60 ataques aéreos em Gaza desde anteontem. São 2.029 palestinos, em sua maioria civis, mortos desde o começo dos ataques.
Leia também a entrevista do filósofo Sergio Yahni à Ponte sobre os conflitos entre judeus e palestinos.
todos nós temos o direito de se defender.ao invés de criticar,deixe israel em paz.isso ninguém quer,né?todos esperam que israel seja uma mosca morta.eu não sou e nunca serei.se não atacarem israel,israel não ataca ninguém.todos nós sabemos que eles só querem paz e,de sacanagem,o povo enche o saco para ver a reação deles.todos nó sabemos como será,então,por que não deixa eles em paz?não dá para respeitar o desejo deles de ter paz como qualquer outra pessoa?é muita coisa errada no meio disso.