Projeto de conclusão do curso de jornalismo da Universidade de São Paulo traz histórias de perda e resistência de oito mães após o assassinato de seus filhos por forças policiais
As polícias civil e militar brasileiras estão entre as que mais matam no mundo: são mais de 5.000 pessoas todos os anos, segundo dados de 2017 – 2019 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No entanto, os números não dão conta de explicar o impacto da violência policial nos que ficam: familiares, amigos e, em especial, as mães.
Além da dor da perda, elas enfrentam a insensibilidade das instituições públicas, estigmatização social, adoecimento, falta de informações sobre os crimes e dificuldade de encaminhamento jurídico dos casos. Em meio ao luto, precisam encontrar maneiras de sobreviver.
Neste projeto, oito mães compartilham suas histórias de perda e resistência após o assassinato de seus filhos por forças policiais. Há ainda reflexões e análises sobre luto, luta, direito à maternidade e violência policial no Brasil, desenhadas após longas conversas com especialistas em cada assunto. Vídeos, fotos, textos e podcasts se mesclam para que o leitor possa conhecer cada mãe, cultivar a empatia e tentar entender o peso que a morte de um filho, particularmente pelo braço armado do Estado, tem.
Leia a reportagem completa no site oficial do projeto
[…] Com informações da PonteJornalismo […]