Centenas de pessoas caminharam pelo centro de São Paulo e se manifestaram em frente a prédios que abrigam atores do sistema de justiça
Uma marcha ocorrida no centro de São Paulo relembrou o massacre do Carandiru 27 anos após o assassinato de 111 pessoas no Pavilhão 9 da Casa de Detenção, então localizada na zona norte de São Paulo. A entrada da Tropa de Choque da PM em uma rebelião no dia 2 de outubro de 1992 terminou com o banho de sangue.
Centenas de pessoas andaram da Praça da Sé, passaram pelas sedes do Ministério Público, da Secretaria da Segurança Pública e do Tribunal de Justiça de São Paulo. Bonecos foram deixados em frente aos prédios, representando os mortos.
Sobreviventes do massacre promovido pela Polícia Militar relembraram os momentos que viveram naquele dia quase três décadas atrás. Um deles foi o rapper Kric MC, integrante do Comunidade Carcerária, cobrou mudanças no sistema penitenciário e mais direitos para os presos.
Segundo levantamento do Núcleo de Estudos sobre o Crime e a Pena e Clínica de Acesso à Justiça e Advocacia de Interesse Público, grupos de pesquisa e extensão da FGV (Fundação Getúlio Vargas), de dez vítimas do massacre, duas famílias receberam indenização do estado pela morte de seus entes. O valor das indenizações não passou de R$ 35 mil.
Passados 27 anos, nenhuma pessoa foi presa nem responsabilizada pela morte de 111 pessoas, segundo os números oficiais. Em junho de 2018, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decidiu por unanimidade anular a então condenação de 74 policiais militares pela ação dentro do Carandiru. Um novo julgamento não foi agendado e não há informações se o processo será desmembrado. Até então, os agentes públicos foram condenados a cumprirem penas entre 48 e 624 anos de prisão.
O MP cogita a possibilidade de parte das penas prescreverem antes mesmo de haver qualquer definição sobre os julgamentos.
[…] quando um de seus colegas de trabalho o aponta como o primeiro policial a entrar na Casa de Detenção do Carandiru, em São Paulo, no dia 2 de outubro de 1992. Naquele dia, 111 presos foram assassinados no […]
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[…] desses tempos pandêmicos e lokos. Se dessa vez não pudemos ir às ruas de éssipê como fizemos ano passado e em todos os anos anteriores, o formato online permitiu que a gente juntasse um bonde pesado que, […]