Durante coletiva, representantes do órgão afirmaram que vão apurar todas as denúncias ligadas ao caso
O Ministério Público do Rio de Janeiro criou uma força-tarefa para investigar as mortes ocorridas na ação da Polícia Civil na favela do Jacarezinho, realizada na última quinta-feira (6), onde 28 pessoas foram mortas. O anúncio foi feito por Luciano Mattos, procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, durante uma coletiva de imprensa, que aconteceu na manhã desta terça-feira, (11).
Segundo o procurador, a força-tarefa, que será presidida pelo promotor de Justiça André Cardoso, vai apurar denúncias de abuso policial e execuções, tentativas de homicídio a passageiros que estavam no metrô, a morte do policial civil e a alteração da cena do crime feita pela Polícia Civil no local. Ainda de acordo com Luciano Mattos, o prazo da investigação é de quatro meses, podendo se estender.
Perguntado sobre denúncias de que presos carregaram cadáveres e outros abusos policiais, o procurador disse que ainda está investigando este caso.
— Em relação de que alguns presos carregaram corpos, ainda estamos colhendo depoimentos. Não temos como afirmar que isso de fato aconteceu. Isso vai ser relatado no final — afirmou Mattos.
Além da força-tarefa, o MP vai acompanhar a investigação feita pela Polícia Civil, que nega as denúncias de execuções.
[…] O Ministério Público Estadual criou uma força-tarefa para apurar denúncias de abuso policial e exe…, tentativas de homicídio a passageiros que estavam no metrô, a morte do policial civil e a alteração da cena do crime feita pela Polícia Civil no local. De acordo com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro Luciano Mattos, o prazo da investigação é de quatro meses, que podem ser estendidos. […]