No episódio 30, falamos sobre a cobertura do caso de maior repercussão da semana e dos dados sobre homicídios de adolescentes em São Paulo
O caso bárbaro e abjeto do adolescente de 17 anos que foi amarrado nu, amordaçado e chicoteado por seguranças de uma unidade do supermercado Ricoy, na zona sul de São Paulo, foi a notícia de grande repercussão da semana. As cenas de agressão foram gravadas de um celular e viralizaram no Whatsapp. A Ponte esteve no local do ocorrido e publicou três reportagens sobre o episódio: sobre o vídeo, a visão de um dos irmãos do garoto diante de brutal violência e o fato de que a empresa de segurança terceirizada envolvida no caso é da família de um PM aposentado.
O repórter Arthur Stabile fala dos bastidores da cobertura, da dificuldade de conseguir falar com a vítima, tamanha a fragilidade em que se encontrava, e destacou o trabalho do delegado Pedro Luis Sousa, do 80º DP, que soube do caso por ter recebido em seu celular o vídeo e saiu em busca do adolescente, abrindo a investigação.

Outro tema tratado no episódio 30 e que, de certa forma se relaciona com o caso do açoite do garoto, é o lançamento do Comitê Paulista de Prevenção a Homicídios de Adolescentes. O grupo apresentou, na última quinta-feira (5/9), números da violência que atinge a parcela da população de 15 a 19 anos. Um adolescente, negro e do sexo masculino é a principal vítima de mortes violentas no estado de São Paulo, embora não seja maioria numérica da população. Confira os detalhes no PonteCast. Solta o som!