Relembre: especial sobre abusos na Faculdade de Medicina da USP

    Há um ano, a Ponte dava início a uma série de reportagens sobre violência sexual, trotes violentos e discriminação de gênero e orientação sexual em uma das faculdades mais respeitadas do país. Relembre:

    A naturalização da violência sexual na FMUSP

    Alunas de medicina de uma das mais respeitadas faculdades do país sofrem opressão permanente no interior do ambiente universitário, realidade que traz como consequência extrema casos graves de abusos sexuais, incluindo estupros. A ordem é silenciar sobre os casos.

     

    Show Medicina: nos bastidores, humilhação e violência física

    Ritual de aceitação no grupo e os dois meses de preparação da apresentação artística anual são marcados por trotes e castigos violentos, forte assédio moral e até noitadas com prostitutas dentro da faculdade.

     

    Na apresentação do Show Medicina, preconceito e piadas com desafetos

    A reportagem da Ponte assistiu à edição de 2014 da peça. Piadas contra minorias e referências a ‘inimigos’ dão o tom.

     

    Espiral de machismo e violência da Atlética da FMUSP

    A associação esportiva da Faculdade de Medicina da USP adota como política sistemática o assédio moral e punições físicas como forma de preservar a hierarquia e alcançar um alto nível competitivo.

     

    “Quem protestou contra a homofobia na Atlética da FMUSP foi perseguido”

    O aluno e militante LGBT Felipe Scalisa denuncia a opressão aos homossexuais na Faculdade de Medicina da USP e a perseguição contra quem questiona essa realidade.

     

    ‘Há na FMUSP uma cultura de repressão das minorias, de discriminação e violência sexual’, diz promotora de Justiça

    Em entrevista à Ponte, a promotora do Ministério Público do Estado de São Paulo, que investiga as violências ocorridas dentro da Faculdade de Medicina da USP, declara: os casos não são pontuais.

     

    Centro Acadêmico diz que deu suporte à vítima de abuso em cervejada. A estudante nega

    Segundo a vítima, os diretores da entidade disseram que não poderiam ajudar pelo princípio da isonomia em relação aos alunos.

     

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