defesa dos direitos humanos
Usamos a informação qualificada para permitir a aceitação e o entendimento sobre os direitos humanos por todas as pessoas.
jornalismo de causa
Entendemos o jornalismo não como uma atividade comercial nem como um fim em si mesmo, mas como um veículo para informar sociedade sobre a luta pelos direitos humanos, contra o racismo e todas as opressões de raça, gênero e classe.
ampliação de vozes
A cobertura jornalística da Ponte busca ampliar as vozes de grupos e pessoas historicamente invisibilizadas e caladas no debate público. Buscamos em cada reportagem destacar essas vozes e seus pontos de vista, inclusive acima das versões oficiais das autoridades.
sem fins lucrativos, profissional e sustentável
Organizada como uma associação sem fins lucrativos, a Ponte busca manter uma estrutura profissional, capaz de remunerar a todos os envolvidos e garantir a continuidade do seu trabalho.
jornalismo preciso
Entendemos o jornalismo que fazemos como preciso nos dois principais sentidos da palavra, o de “essencial, necessário” e o de “realizado com exatidão”. Na apuração, seguimos os parâmetros que norteiam o melhor jornalismo na sua busca pelos fatos: uso de fontes primárias, checagem de todas as informações, distinção entre fatos e versões, acesso a diversos pontos de vista e ao contraditório, análises por especialistas reconhecidos em suas áreas.
ao lado das vozes marginalizadas
Nossas reportagens buscam ouvir todos os envolvidos em um fato, mas valoriza principalmente o ponto dos grupos que são historicamente marginalizados. No relato de uma morte cometida pelo Estado, por exemplo, a versão oficial estará presente, mas destacaremos mais do que tudo a fala dos que foram afetados pela violência. Não acreditamos em dar igual espaço a opressores e oprimidos para pagar de isentos. Nosso objetivo é amplificar a voz das vítimas da violência patrocinada pelo Estado, como nas execuções e torturas praticadas por agentes públicos, mantendo nossa independência na apuração dos fatos. Ao fazer isso, não fazemos nada além do que aplicar na prática a recomendação do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, que afirma, em seu artigo 9º, que é dever do jornalista “Opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos do Homem”.
apartidarismo
A Ponte tem lado, mas não tem partido. Não apoiamos qualquer grupo político e nossa cobertura trata a todos com os mesmos critérios, sem passar pano nem fazer implicâncias.
democracia interna
Em seu funcionamento interno, a Ponte busca criar um ambiente de respeito mútuo e debate constante entre todos os membros sobre as principais decisões do grupo. O que não implica abrir mão de hierarquias e da divisão de funções, nem da presença de um núcleo estratégico que tem a palavra final.
um jornalismo que constrói pontes
Fazemos parcerias constantes com outros veículos de comunicação, e também com instituições da sociedade civil e da academia, que estão na mesma luta pelo respeito aos direitos humanos.
jornalismo de impacto
O conteúdo produzido pela Ponte deve gerar o máximo possível de impacto capaz de produzir mudanças na sociedade, aprimorando o debate sobre a segurança pública, promovendo assim a justiça e a democracia para todos. Para isso, recorremos a ferramentas de contação de histórias, estratégias de redes sociais e parcerias.
vidas e corpos humanos importam
As vidas humanas e os corpos que as contém são o centro da nossa cobertura. Sempre que um mesmo fato envolver danos a vidraças ou a ônibus e pessoas feridas ou mortas, a cobertura da Ponte vai destacar os danos feitos a corpos ou vidas e deixar os objetos quebrados em segundo plano. Deveria ser óbvio, mas uma boa parte da mídia brasileira hegemônica privilegia o patrimônio sobre as vidas de negros e pobres.
diversidade da equipe
A diversidade na Ponte não é apenas de dentro para fora, mas de fora para dentro. Além de estar presente nos temas e das fontes que ouvimos, a Ponte a busca garantir e ampliar a diversidade de raça e gênero na sua equipe.
uso de fontes anônimas (off)
Nossas reportagens, por padrão, identificam todas as fontes mencionadas com nome completo. As exceções ocorrem quando a identificação pode implicar em riscos de vida ou de retaliações para as pessoas envolvidas. Nesse caso, omitimos os nomes das pessoas — podendo usar nomes fictícios, identificados como tal — e explicamos na reportagem os motivos da omissão.