Artigo | Violência policial: desvio de conduta ou modus operandi da PM-SP?
Em notas repetitivas, SSP e MP-SP dizem não compactuar com desvio de conduta da Polícia, mas o crescimento da letalidade policial parece mostrar o contrário.
Em notas repetitivas, SSP e MP-SP dizem não compactuar com desvio de conduta da Polícia, mas o crescimento da letalidade policial parece mostrar o contrário.
Famílias que vivem há sete anos em ocupação foram impedidas de retornar ao prédio pela Prefeitura de SP. Polícia Militar usou gás contra protesto com crianças. Gestão Ricardo Nunes afirma ter interditado local “por representar risco”.
O publicitário Yuri Cavalcante foi agredido até perder a consciência, acusado injustamente de furto. Ele teve que mudar de casa e não consegue sair sozinho. Polícia Civil mantém investigação após três meses e ninguém foi responsabilizado.
Disparo no rosto, feito após incapacitação e com vítima já morta, foi ignorado pelo juiz que considerou legítima defesa em ação no litoral paulista. Ministério Público, que denunciou dois policiais por homicídio qualificado, vai recorrer da decisão.
Número de mortes cometidas por policiais subiu 35% se comparado a maio de 2024, já sob o governo Tarcísio. Jovens negros foram o perfil mais comum das vítimas. MP-SP diz que “envida todos os esforços” para apurar casos.
O publicitário Yuri Cavalcante foi agredido até perder a consciência, acusado injustamente de furto. Ele teve que mudar de casa e não consegue sair sozinho. Polícia Civil mantém investigação após três meses e ninguém foi responsabilizado.
Sessão que julgaria o agressor Jhonnatan Barbosa — que acusou a vítima, Gabriel Nascimento, de estar roubando um carro que lhe pertencia — foi adiada pela segunda vez, por ausência de defesa e pedido de mudança de local do julgamento.
Pesquisa da FGV analisou 859 processos judiciais encerrados e identificou que falta responsabilização em casos de violência policial. Estudo relata ainda que há tratamento institucional divergente em relação às vítimas negras.
Caso ocorreu em Peruíbe (SP). Docente puxou coro em sala de aula questionando se adolescente de 14 anos parecia ou não com uma detenta, mesmo diante do desconforto da estudante. Polícia Civil registrou o caso como injúria.
Como as falhas do sistema penal brasileiro têm condenado mães migrantes encarceradas nas penitenciárias do país a perderem o contato com os filhos.
Alise, de 53 anos, teve o celular apreendido sem saber os números de cor. Pegou cinco anos e dez meses de prisão por ‘tráfico privilegiado’ e desde 2023 não falava com o filho, que mora em Israel.
Jata, de 39 anos, passou mais de uma década longe dos filhos. Quando enfim retornou a Cabo Oriental, na África do Sul, tinha perdido a mãe, a irmã e um tio.
Maior disponibilidade de armas de fogo na sociedade nos últimos anos agravou cenário da violência doméstica — desmistificando a ideia que associa violência armada apenas à criminalidade e às disputas entre desconhecidos.
O Plano Nacional de Políticas Sobre Drogas reúne medidas para contribuir com o desencarceramento em massa e o fim da violência — resultado de uma política de repressão e confronto, ineficaz para a recuperação de pessoas dependentes.
Como as falhas do sistema penal brasileiro têm condenado mães migrantes encarceradas nas penitenciárias do país a perderem o contato com os filhos.
Alise, de 53 anos, teve o celular apreendido sem saber os números de cor. Pegou cinco anos e dez meses de prisão por ‘tráfico privilegiado’ e desde 2023 não falava com o filho, que mora em Israel.
Jata, de 39 anos, passou mais de uma década longe dos filhos. Quando enfim retornou a Cabo Oriental, na África do Sul, tinha perdido a mãe, a irmã e um tio.
Imóvel fica ao lado de onde se concentrava o fluxo da Cracolândia, hoje disperso pelo centro em meio a denúncias de agressões praticadas por agentes das gestões Tarcísio e Nunes. Terreno estava ocioso há nove anos antes do teatro.
Exposição “Bambas da Barra Funda” será aberta ao público nesta quarta-feira (26/2), às 19h, com registros de entrevistas com personalidades históricas do samba e da cultura negra no bairro paulistano.
Proposta de vereadora de São Paulo que quer proibir Prefeitura de contratar artistas que façam “apologia ao crime organizado e ao uso de drogas” é mais um exemplo de perseguição à cultura da periferia, alerta ativista.
Ato, ocorrido pela primeira vez em um feriado nacional, cobrou novos avanços sociais, como o fim da escala 6×1, e protestou contra o genocídio do povo negro.