Sem rabo preso, nossa única agenda em mais de uma década tem sido a defesa incansável dos direitos humanos para todos — especialmente para as populações mais vulnerabilizadas
Há 11 anos, quando a Ponte Jornalismo dava seus primeiros passos, já tínhamos a certeza de uma missão clara: fazer um jornalismo capaz de transformar vidas. Em 2025, celebramos mais de uma década de trabalho com um saldo que nos enche de orgulho e responsabilidade: mais de 100 pessoas inocentes libertadas da prisão graças às nossas reportagens e investigações.
Quando dizemos que a Ponte faz a melhor cobertura jornalística sobre segurança pública, justiça e direitos humanos do Brasil não é exagero retórico. Nosso jornalismo tem impactos na vida das pessoas, coisa que poucos veículos com equipes e orçamentos maiores podem dizer sobre si.
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No próximo dia 29 de março, o Sesc Vila Mariana será palco do Festival Ponte 11 Anos, um momento não apenas de celebração, mas de reflexão sobre o papel do jornalismo na construção de uma sociedade mais justa. Queremos convidar você, que acompanha nosso trabalho, a pensar a Ponte conosco.
Nossa programação, com entrada grátis, traz dois painéis fundamentais: o primeiro debate o punitivismo jornalístico e midiático sob as lentes de raça, gênero, classe e território, com vozes potentes como Railda Alves (Amparar) e Nathália Oliveira (Iniciativa Negra Por uma Nova Política Sobre Drogas). O segundo painel discute os impactos do jornalismo de causas no fortalecimento da democracia, com a participação de Débora Silva (Mães de Maio) e Rosane Borges, referências na luta por justiça e comunicação democrática.
Entre os debates, seremos contemplados com intervenções poéticas de Akins Kintê, encerrando com a música do Pagode na Lata.
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Nossa independência editorial é o pilar que sustenta nosso trabalho. Não temos rabo preso com partidos políticos, empresas ou interesses corporativos. Nossa única agenda é a defesa incansável dos direitos humanos para todos, especialmente para as populações mais vulnerabilizadas por um Estado e uma sociedade estruturalmente violentos.
Esta independência, porém, só se mantém com o apoio direto de leitores e leitoras que acreditam, como nós, que um jornalismo comprometido é ferramenta essencial para mudar vidas e defender, de forma intransigente, a democracia. Afinal, sem acesso pleno a direitos por todos, não existe democracia real.
Ao longo destes 11 anos, aprendemos que cada reportagem publicada, cada denúncia investigada, cada história contada tem o poder de abrir celas, expor violações e cobrar responsabilidades. É este jornalismo de impacto que nos move e que queremos fortalecer nos próximos anos.
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Venha celebrar conosco esta trajetória e, mais que isso, ajudar a construir os próximos capítulos desta história. A Ponte é um projeto coletivo que se fortalece com cada pessoa que acredita no poder transformador da informação.
Te esperamos no dia 29 de março no Sesc Vila Mariana. A entrada é gratuita, mas o compromisso é inegociável: seguiremos juntos na defesa de uma sociedade com direitos para todos.
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